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dc.contributor.advisorSilveira, Marise Fagundes-
dc.contributor.advisorVogt, Sibylle Emily-
dc.contributor.authorFerreira, Ferreira, Talyta Sâmara-
dc.date.accessioned2023-11-09T18:58:56Z-
dc.date.issued2023-08-03-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/906-
dc.description.abstractSince the 1990s, there have been advances in maternal and child health public policies in Brazil towards the humanization of care, aiming to qualify prenatal, delivery, and birth care. However, there is still evidence of practices that violate women's reproductive and health rights. The objective was to investigate obstetric violence (OV) in prenatal care and maternal well-being in childbirth among pregnant and postpartum women. We used data from the ALGE Study - Evaluation of health conditions of pregnant women in Montes Claros-MG: a longitudinal study conducted at three moments. At the first moment (baseline), pregnant women assisted in the municipality's Family Health Strategy (FHS) teams in 2018 and 2019 were eligible. Pregnant women who were in their 1st trimester of pregnancy were invited to participate in the 2nd moment, when they were in the 3rd trimester of pregnancy and in the 3rd moment when they were puerperal women, 40 to 70 days after delivery. The present study refers to the 2nd and 3rd moments of this cohort, carried out in 2019 and 2020. In 2019, data were collected through interviews in the FHS units or in women's homes; In 2020, due to the pandemic of COVID19, an on line form was used. In the 2nd moment of the cohort, the perception of pregnant women regarding the occurrence of OV in prenatal care was evaluated using a questionnaire with 10 items related to physical, sexual, psychological, and institutional OV; In the 3rd moment, maternal well-being in childbirth was investigated using the scale Maternal Well-Being in Childbirth Situation 2 (BMSP2), composed of 47 items distributed in seven domains. Sociodemographic characteristics, obstetric variables, and delivery assistance were analyzed. The statistical treatment used descriptive and bivariate and multiple analysis. A total of 1279 pregnant women participated in the first moment, of which 341 were in their first trimester of pregnancy. Of these, 300 (88.0%) and 183 (53.7%) participated in the second and third moments, respectively. Most of the pregnant women were between 20 and 34 years old, had more than eight years of schooling, and lived with a partner. The estimated prevalences of prenatal OV were: physical (21.7%), sexual (7.0%), psychological (24.3%), and institutional (26.3%). No association was identified between types of OV and sociodemographic characteristics. The Unified Health System was the funding source for 89.6% of deliveries and 55.7% were normal deliveries. Recommended care practices were reported: presence of a companion (95.1%), newborn (NB) stayed with the mother after delivery (85.2%), skin-to-skin contact with the NB after birth (90.7%), breastfeeding (BF) in the first hour (77.6%), support and guidance for BF (88.5%). Some 13 practices that may negatively interfere were reported: Kristeller maneuver (5.5%), repetitive vaginal touches (16.4%) and by different people (10.4%) and parallel conversations among professionals (16.9%). BMSP2 scale scores ranged from 116.0 to 235.0 with a mean equal to 184.7. The domains "Quality of relationship during care", and "Continuous family participation" were the ones that presented the highest indicators of positive experience and the domains "Self-care and comfort" and "Depersonalized care" were the ones that presented the lowest percentages with positive experience. It was found that 45.9% of puerperae experienced malaise, 27.9% experienced adequate wellbeing, and 26.2% experienced optimal wellbeing during labor. Malaise at delivery was associated with cesarean delivery and with the lack of guidance on breastfeeding. In conclusion, an important prevalence of OV in prenatal care was estimated, both in the physical, psychological, sexual, and institutional aspects, regardless of the sociodemographic characteristics of pregnant women, as well as an important prevalence of maternal malaise during delivery. These findings serve as an alert as to the need to review care practices to direct care to national and international recommendations.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência obstétricapt_BR
dc.subjectCuidado pré-natalpt_BR
dc.subjectParto obstétricopt_BR
dc.subjectParto humanizadopt_BR
dc.subjectMães - Bem-estarpt_BR
dc.subjectObstetríciapt_BR
dc.subjectHumanização dos serviços de saúdept_BR
dc.titlePercepções de violência obstétrica e de bem-estar materno no parto [manuscrito]: um estudo no norte de Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaMedicinapt_BR
dc.description.resumoDesde a década de 90, têm ocorrido avanços nas políticas públicas de saúde materno-infantil no Brasil rumo à humanização da assistência, visando qualificar a atenção ao pré-natal, parto e nascimento. No entanto, ainda há evidências de práticas que violam os direitos reprodutivos e de saúde das mulheres. O objetivo é investigar a violência obstétrica (VO) na assistência ao pré-natal e o bem-estar materno no parto entre gestantes e puérperas. Utilizaram-se dados do Estudo ALGE - Avaliação das condições de saúde das gestantes de Montes Claros-MG: estudo longitudinal, conduzido em três momentos. No 1º momento (baseline) foram elegíveis as gestantes assistidas nas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município, em 2018 e 2019. As gestantes que estavam no 1º trimestre gestacional foram convidadas a participarem do 2º momento, quando se encontravam no 3º trimestre de gravidez e do 3º momento quando puérperas, 40 a 70 dias após o parto. O presente estudo refere-se aos 2º e 3º momentos dessa coorte, realizados em 2019 e 2020. Em 2019, os dados foram coletados por meio de entrevistas nas unidades da ESF ou nos domicílios das mulheres; Em 2020, devido à pandemia da COVID19, utilizou-se um formulário online. No 2º momento da coorte, foi avaliada a percepção das gestantes quanto à ocorrência de VO no pré-natal, utilizando-se um questionário com 10 itens relativos à VO física, sexual, psicológica e institucional; No 3º momento, foi investigado o bem-estar materno no parto utilizando-se a escala Bem-Estar Materno em Situação de Parto 2 (BMSP2), composta por 47 itens distribuídos em sete domínios. Foram analisadas características sociodemográficas, variáveis obstétricas e assistenciais do parto. No tratamento estatístico utilizou-se análise descritiva e bivariada e múltipla. Participaram do 1º momento 1279 gestantes, dos quais 341 se encontraram no 1º trimestre gestacional, dessas 300 (88,0%) e 183 (53,7%) participaram do 2º e 3º momentos, respectivamente. A maioria das gestantes estava na faixa etária de 20 a 34 anos, possuía mais de oito anos de escolaridade e vivia com um companheiro. As prevalências estimadas de VO no pré-natal foram: física (21,7%), sexual (7,0%), psicológica (24,3%), e institucional (26,3%). Não foi identificada associação entre os tipos de VO e as características sociodemográficas. O Sistema Único de Saúde foi a fonte de financiamento de 89,6% dos partos e 55,7% foram partos normais. Práticas assistenciais recomendadas foram relatadas: presença de acompanhante (95,1%), recém-nascido (RN) ficou com a mãe depois do parto (85,2%), contato pele a pele com o RN após o nascimento (90,7%), aleitamento materno (AM) na primeira hora (77,6%), apoio e orientação para AM (88,5%). Algumas práticas que podem interferir negativamente foram relatadas: manobra de kristeller (5,5%), toques vaginais repetitivos (16,4%) e por diferentes pessoas (10,4%) e conversas paralelas entre os profissionais (16,9%). Os escores da escala BMSP2 variaram de 116,0 a 235,0 com média igual a 184,7. Os domínios “Qualidade do relacionamento durante o cuidado”, e “Participação familiar contínua” foram os que apresentaram maiores indicadores de experiência positiva e os domínios “Autocuidado e conforto” e “Cuidado despersonalizado” foram os que apresentaram menores percentuais com experiência positiva. Constatou-se que 45,9% das puérperas experimentaram mal-estar, 27,9% bem-estar adequado e 26,2% ótimo bem-estar durante o parto. O mal-estar no parto apresentou associação com parto cesárea e com a falta de orientações sobre o AM. Em conclusão, foi estimada importante prevalência de VO na assistência ao pré-natal, tanto nos aspectos físico, psicológico, sexual e institucional, independente das características sociodemográficas das gestantes, bem como importante prevalência de mal-estar materno em situação de parto. Esses achados servem de alerta quanto à necessidade de revisar as práticas assistenciais para direcionar o cuidado às recomendações nacionais e internacionais.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-11-10T18:58:56Z-
dc.contributor.refereeSilva, Carla Silvana de Oliveira e-
dc.contributor.refereeSilva, Dejane de Oliveira-
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