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dc.contributor.advisorNascimento, Rafael Baioni do-
dc.contributor.authorLacerda, Bruna Alves-
dc.date.accessioned2023-11-14T16:36:43Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/934-
dc.description.abstractThe main purpose of this research is to propose epistemological reflections of decolonial gender perspectives in order to understand the representations of gender, race and black women in History textbooks. The theoretical assumption we use in this study is based on authors antagonistic to the Eurocentric perspectives of social organization, gender and race, as well as the representations of black women by themselves. We quote Quijano (2005, 2009), Dussel (2005), Castro-Gómez (2005), Mignolo (2003), Oyěwùmí (2021) e Gonzalez (1988). We use the concept of qualitative research and subjectivity proposed by González Rey (2010). We use the technique of content analysis proposed by Bardin (2016) and the concept of representation by Hall (2006) and Silva (2000). We performed the analysis of two 5th grade History textbooks from a public elementary school located in Montes Claros / MG used by students in the years of 2020 to 2022. After the analyses, we found that one of the books pointed out to be little explored about gender representation and does not present content about black women. On the other hand, we notice in the second book that the authors explored in more depth the representations of black women and did not use the concept of gender as pre-existing in all societies. We conclude that the materials present great differences in the approach of the content among themselves, placing mainly the emphasis on certain contents to the detriment of others. We found that teaching to overcome the prejudice of gender, race and rescue the historicity of the epistemological entanglement of Brazil and Africa are of paramount importance for overcoming sexism, racism and also the stereotypes associated with black women. These stereotypes often persist in the Brazilian social imaginary linked to subaltern or irrelevant representations. The present study proposes to collaborate for a more attentive and solid view for the teachers in the process of choosing the PNLD (National Plan of the Didactic Book) History textbooks.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNegros nos livros didáticospt_BR
dc.subjectNegraspt_BR
dc.subjectLivros didáticospt_BR
dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
dc.subjectHistória (Ensino fundamental)pt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.titleMulheres Negras e Decolonialidade: um olhar sobre os livros didáticos de História do Anos Iniciais do Ensino Fundamental da rede pública de Montes Claros / MGpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Humanaspt_BR
dc.subject.subareaCiência Políticapt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho teve como principal objetivo propor reflexões epistemológicas de perspectivas de gênero decoloniais com o intuito de compreender as representações de gênero, raça e de mulheres negras nos livros didáticos de História. O pressuposto teórico utilizado neste estudo tem como embasamento autores antagônicos às perspectivas eurocentradas de organização social, gênero e raça, bem como as representações de mulheres negras por elas mesmas. Dentre os autores, citamos estudiosos, como Quijano (2005, 2009), Dussel (2005), Castro-Gómez (2005), Mignolo (2003), Oyěwùmí (2021) e Gonzalez (1988). Como caminho metodológico, utilizamos o conceito de pesquisa qualitativa e subjetividade proposta por González Rey (2010), utilizando a técnica de análise de conteúdo proposto por Bardin (2016) trabalhando o conceito de representação por Hall (2006) e Silva (2000). Com isso, realizamos as análises dos materiais, que são: dois livros didáticos da disciplina História, referente ao 5° ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Montes Claros / MG utilizados pelos alunos nos anos de 2020 a 2022. Após as análises, constatamos que um dos livros apontou ser pouco explorado a respeito da representação de gênero para além do entendimento tradicional e não apresenta conteúdos sobre mulheres negras. Ao contrário do livro didático anterior, percebemos no segundo livro que os autores exploraram com mais profundidade as representações de mulheres negras e não utilizaram o conceito de gênero como pré-existente em todas as sociedades. Com isso, concluímos que os materiais apresentam grandes diferenças na abordagem do conteúdo entre si, colocando principalmente a ênfase em determinados conteúdos em detrimento de outros. Constatamos que, o ensino para superar o preconceito de gênero, raça e resgatar a historicidade do entrelaçamento epistemológico de Brasil e África são de suma importância para a superação do sexismo, do racismo e também dos estereótipos associados às mulheres negras. Estereótipos estes que, muitas das vezes, perduram no imaginário social brasileiro atreladas a representações subalternas ou irrelevantes. Nesse sentido, o presente estudo propõe colaborar para um olhar mais atento e criterioso por parte dos professores no processo de escolha dos livros didáticos de História no PNLD (Plano Nacional do Livro Didático).pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-11-15T16:36:43Z-
dc.contributor.refereeAmorim, Mônica Teixeira-
dc.contributor.refereeSilva Júnior, Astrogildo Fernandes da-
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