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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCardoso, Antônio Dimas-
dc.contributor.authorVieira, Luciana de Carvalho-
dc.date.accessioned2024-03-21T21:39:46Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1301-
dc.description.abstractThis study proposes to analyze the forms of appropriation of the public space by people with physical disabilities. The appropriation of the public space presupposes the imbrication of two elements: accessibility and sociability. However, some obstacles do not allow the enjoyment of such elements by people with physical disabilities. The general objective of this research is to identify how people with physical disabilities experience and perceive the relationship between disability, stigma, public space and sociability. The methodologies used were the bibliographical review accompanied by empirical research conducted through interviews and field observation. It has been found that, in general, public spaces are inaccessible for people with physical disabilities. The lack of accessibility varies between the absence of adaptations in the urban structure and the presence of ineffective adaptations, such as narrow or unsafe ramps, preventing people with disabilities from using public spaces with freedom, security and autonomy and to interact socially. This lack of interaction with people with disabilities or the experience of perceiving them always associated with the need of someone else to perform simple acts of daily life is not understood as a social problem of which everyone – State and society – should take responsibility and solve, but as a personal misfortune that is restricted to the individual's body, stimulating the social stigmatization of physical disability. Thus, people with disabilities do not feel as if they are socially recognized, since they are not accepted by society in conditions of normality and, at the same time, they do not perceive themselves as subjects of rights insofar as the public space was not designed or adapted to attend to their specificities and to exercise their rights. However, while they recognize the difficulties imposed, disabled people have been socially and politically organized since the 1980 decade, that contemplates two milestones in the fight of the Political Movement of People with Disabilities: the International Year of People with Disabilities in 1981 and the promulgation of the new Constitution of 1988. One of the most effective strategies, perceived both in literature review and in empirical research, is the creation and operationalization of representative associations. Representative associations facilitates mobilizations of efforts to overcome stigmas, for social recognition of the group represented and for realization of rights formalized in the current law.pt_BR
dc.description.sponsorshipOtherpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDeficiência físicapt_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.subjectAcessibilidadept_BR
dc.subjectEspaço públicopt_BR
dc.subjectSociabilidadept_BR
dc.subjectReconhecimento socialpt_BR
dc.subjectAlteridadept_BR
dc.titleAcessibilidade das pessoas com deficiência física no espaço público: os estigmas da deficiência e a busca pelo reconhecimento socialpt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.subareaServico Socialpt_BR
dc.description.resumoEste estudo se propõe a analisar as formas de apropriação do espaço público pelas pessoas com deficiência física. A apropriação do espaço público pressupõe a imbricação de dois elementos: a acessibilidade e a sociabilidade. Entretanto, alguns obstáculos impedem a fruição de tais elementos pelas pessoas com deficiência física. O objetivo geral da presente pesquisa é identificar de que forma as pessoas com deficiência física vivem e percebem a relação entre deficiência, estigma, espaço público e sociabilidade. As metodologias utilizadas foram a revisão bibliográfica acompanhada de pesquisas empíricas realizadas através de entrevistas e observação de campo. Constatou-se que, de modo geral, os espaços públicos são inacessíveis para as pessoas com deficiências físicas. A falta de acessibilidade varia entre a ausência de adequações na estrutura urbana e a presença de adaptações ineficazes, como rampas estreitas ou inseguras, impedindo as pessoas com deficiência de se apropriarem do espaço público com liberdade, segurança e autonomia e de interagir socialmente. Essa falta de convívio com pessoas com deficiência ou a experiência de percebê-las sempre associada à necessidade de outrem para executar atos simples do cotidiano não é compreendida enquanto um problema social do qual todos – Estado e sociedade – deveriam se responsabilizar e solucionar e sim como uma mazela pessoal que se restringe ao corpo do indivíduo, alimentando a estigmatização social em torno da deficiência física. Assim, as pessoas com deficiência não se sentem reconhecidas socialmente, uma vez que não são aceitas pela sociedade em condições de normalidade e, ao mesmo tempo, não se percebem como sujeitos de direitos na medida em que o espaço público não foi projetado ou adaptado para atender suas especificidades e para que exerçam seus direitos. No entanto, embora reconheçam as dificuldades impostas, as pessoas com deficiência têm se organizado social e politicamente desde a década de 1980, que contempla dois marcos na luta do Movimento Político das Pessoas com Deficiência: o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência e a promulgação da nova Constituição de 1988.Uma das estratégias mais eficazes, percebida tanto na revisão de literatura como na pesquisa empírica, é a criação e operacionalização das associações representativas. As associações representativas facilitam mobilizações de esforços para a superação dos estigmas, para o reconhecimento social do grupo representado e para a concretização de direitos formalizados no direito vigente.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-03-22T21:39:46Z-
dc.contributor.refereeBarbosa Filho, Custódio Jovêncio-
dc.contributor.refereeSILVA, L. L.-
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