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Título: Eficácia da educação em saúde para a adesão ao tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica
Autor(es): Oliveira, Thatiane Lopes
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: ., .
Palavras-chave: Atenção primária à saúde;Educação em saúde;Eficácia;Hipertensão;Promoção da saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2012
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica, mesmo sendo considerada um fator de risco modificável, possui baixas taxas de controle e representa um dos maiores desafios para os profissionais de saúde. A educação em saúde vem sendo considerada uma das melhores estratégias nesse controle, ao estimular a adesão ao tratamento não medicamentoso. Neste estudo de intervenção, do tipo coorte prospectivo, verificou-se a eficácia da educação em saúde para o aumento da adesão ao tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Participaram da pesquisa 216 usuários hipertensos cadastrados nas unidades de saúde da família da área urbana de uma cidade do norte de Minas Gerais, Brasil. A intervenção educacional foi realizada em três momentos, com intervalo de uma semana entre esses. No primeiro encontro foram abordados os temas hábitos alimentares e ingestão de bebidas alcoolicas pelo paciente hipertenso, no segundo foram discutidos os temas tabagismo, importância da prática de atividade física e controle de peso; por fim, no último encontro, todos os assuntos foram retomados em uma dinâmica de avaliação. Os resultados foram avaliados três meses após esse último encontro. Na análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado de McNemar com fins a avaliar os dados pareados antes e após o processo de educação em saúde. Registrou-se a predominância do sexo feminino, com faixa etária entre 60 a 79 anos e com diagnóstico de hipertensão há até 10 anos. Houve mudança estatisticamente significante no consumo de legumes (p < 0,001), na adesão à prática de atividade (p = 0,03), na redução do índice de massa corpórea (p = 0,018) e da circunferência abdominal (p < 0,001) e no controle da pressão arterial (p = 0,004). O estudo permitiu inferir que o estilo de vida dos pacientes portadores de hipertensão arterial está diretamente relacionado com o controle da enfermidade. Corrobora-se ainda, que as estratégias educacionais utilizadas mostraram-se com potencial de favorecer mudanças de comportamento entre pacientes hipertensos. Sugere-se que metodologias semelhantes sejam inseridas na realidade das equipes, de forma a propiciar condições para que a educação em saúde se torne uma prática integral e aplicável.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1690
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