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Título: Autopercepção da saúde bucal, reabilitação com próteses dentárias totais removíveis muco-suportadas e seu efeito entre idosos edêntulos
Autor(es): Nascimento, Jairo Evangelista
Orientador(ra): Martins, Andréa Maria Eleutério de Barros Lima
Membro(s) Banca: Neto, João Felício Rodrigues
Silveira, Marise Fagundes
Ribeiro, Marco Túlio de Freitas
Ferreira, Raquel Conceição
Palavras-chave: Saúde bucal – Idoso - Autopercepção;Boca edentada;Prótese dentária
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2015
Resumo: Estudos mostram que mesmo com condições precárias de saúde bucal, os idosos a percebem positivamente. Entretanto, a reabilitação protética é necessária para que os idosos possam melhorar a mastigação, a fala, a satisfação com a aparência e sua inserção social. Considerando este contexto, desenvolveu-se uma pesquisa com 287 idosos edêntulos, com idade igual ou superior a 60 anos, residentes na zona urbana de um município de pequeno porte, Ibiaí-MG, cujos objetivos foram: avaliar a autopercepção da saúde bucal e fatores associados; caracterizar a reabilitação com próteses dentárias totais e identificar os fatores associados; avaliar os impactos consequentes das desordens bucais antes e após a reabilitação com prótese dentária total em grupo desses idosos. O projeto foi conduzido de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde e apresentou parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes. Os dados foram coletados por profissionais treinados e calibrados (kappa ≥ 0,61). Para cada objetivo foi realizado um estudo. Nos dois primeiros o delineamento foi transversal analítico, a variável dependente foi, no primeiro, a autopecepção da saúde bucal e, no segundo, o uso de prótese dentária total. O terceiro estudo foi um ensaio clínico controlado não randomizado com dois grupos de 36 idosos cada, que foram entrevistados em dois momentos, sendo que, entre as entrevistas, um dos grupos foi reabilitado com próteses dentárias totais removíveis muco-suportadas. Os dados das entrevistas, antes e depois, foram comparados inter e intragrupos. Foram realizadas análises descritivas, univariadas e múltiplas, considerando um nível de significância de 5%. Nos estudos transversais, os idosos que não receberam informações sobre como evitar problemas bucais, os que relataram não ter escolaridade formal e os que apresentaram impacto na dimensão física (alimentação e fazer refeições) tiveram maior chance de autoperceber sua saúde bucal negativamente. Os idosos com 72 anos ou mais, os que nunca utilizaram serviços odontológicos e os que relataram impacto na dimensão incapacidade física do OHIP-14 apresentaram menor chance de uso de próteses totais. Os que utilizaram o serviço odontológico de plano de saúde / particular e aqueles com lesão no palato apresentaram maior chance de uso de próteses totais. No ensaio clínico, os resultados demonstraram que antes da intervenção não existiam diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, mas após a intervenção, o grupo reabilitado apresentou redução nos impactos consequentes das desordens bucais quando comparado, tanto com seus dados antes da reabilitação, quanto ao grupo controle. Verificou-se diminuição do impacto entre os reabilitados em quatro das sete dimensões do OHIP avaliadas: desconforto psicológico e incapacidades psicológica, física e social. Estes resultados indicam a necessidade de políticas públicas que possibilitem o acesso dos idosos a reabilitação odontológica.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1706
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