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Título: Limites e contribuições da Formação de professores para o ensino de português como segunda língua para surdos
Autor(es): Araújo, Luciana Cardoso de
Orientador(ra): Ribeiro, Maria Clara Maciel de Araújo
Membro(s) Banca: Pereira, Maria Cristina Cunha
Vieira, Fábia Magali Santos
Palavras-chave: Surdos;Ensino de Português;Formação de professores
Área: Linguistica, Letras e Artes
Subárea: Linguistica
Data do documento: 17-Jul-2015
Resumo: O presente trabalho contempla uma pesquisa integrante do Programa de Mestrado Profissional em Letras – ProfLetras e objetiva avaliar os limites e contribuições da formação continuada de professores para o aprimoramento e/ou mudança da prática pedagógica de ensino de português para surdos, no contexto inclusivo. Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza interpretativa que, através do oferecimento de um curso de formação continuada de professores, analisou o discurso do professor-cursista antes, durante e depois da referida formação, com vistas a mapear o que melhora, via formação, e o que, exatamente, não pode ser modificado por meio dela, na visão dos professores-cursistas. Para realizar a pesquisa, nos sustentamos na Linguística Aplicada, tendo os preceitos do Ensino de Português como Segunda Língua e da Formação de Professores como perspectivas teóricas mestras. Esperamos evidenciar os problemas vivenciados por professores de Língua Portuguesa para surdos, no âmbito das escolas ditas inclusivas, e contribuir, de alguma maneira, para a melhoria das políticas públicas de formação de professores. A pesquisa realizada permite afirmar que, apesar do discurso de defesa de uma educação inclusiva e bilíngue adotado pelas políticas governamentais, ainda são poucos os docentes que têm conhecimentos acerca das singularidades linguísticas, metodológicas, curriculares, sociais e culturais da comunidade surda. A formação continuada de professores por si só não parece ser suficiente para garantir uma educação verdadeiramente bilíngue, voltada para o(s) letramento(s), devido a questões de ordem estrutural e filosófica que extrapolam o fazer docente e o limiar da formação. Todavia, ainda que a formação de professores não possa tudo, certamente contribui de forma muito significativa para a mudança e/ou aprimoramento da prática pedagógica. Urge, portanto, a implantação de políticas públicas de formação, tanto inicial quanto continuada, pautadas no(s) letramento(s), no engajamento político-social e na pedagogia da alteridade para atender o atual contexto social, marcado pelas diferenças.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/517
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