Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/767
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFarias, Lucyana Conceição-
dc.contributor.authorRocha, Rogério Gonçalves da-
dc.date.accessioned2023-10-23T16:38:16Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/767-
dc.description.abstractLeptin, a hormone that regulates energy balance and body weight control, can be involved in the development and progression of different cancer types. In oral squamous cell carcinoma (OSCC), the leptin signaling pathway was associated with changes in the neoplastic phenotype and increased expression of genes related to proliferation, invasion and angiogenesis. Evidence indicates that patients with squamous cell carcinoma in the head and neck submitted to radiotherapy show the reduced levels of leptin after treatment. However, it is not well understood whether increased levels of leptin are able to interfere with the effect of antineoplastic treatment. In addition to the leptin signaling pathway, the ubiquitin-proteasome system, responsible for proteolytic degradation mechanisms, has been of interest target for research in the field of oral carcinogenesis. These two targets were adopted as the focus of study, since both are involved in the mechanisms of neoplastic proliferation and cell cycle deregulation. In this context, this study aimed to investigate the action of leptin on the therapeutic effect of ionizing radiation and mechanisms of proteolytic degradation in CEB. For this, two study approaches were outlined. In the first approach, through in vitro assays, we hypothesized that leptin may compromise the effect of ionizing radiation and behavior of OSCC cells. The immortalized cell lines, SCC4 and SCC9, were treated with recombinant human leptin, and exposed to 6Gy of radiation produced by cobalt-60. For phenotypic analysis, the cell proliferation, death, migration and clonogenic assays were performed. The molecular profile was investigated through the analysis of reactive oxygen species (ROS) levels, and proteomic analysis by means of mass spectrometry. Leptin promoted reduction of cell death and increased cell proliferation, migration and clonogenic formation, despite the suppressive effects induced by ionizing radiation. In addition, it was associated with a significant reduction of intracellular accumulation of ROS, and increased expression of proteins related to carcinogenesis events, such as ACTC1, KRT6A and EEF2, in irradiated cells. A second approach was proposed to investigate whether leptin can modulate the gene expression of ubiquitin-proteasome system components and neoplastic behavior in OSCC cells. Through bioinformatic simulations, it was hypothesized that leptin establishes interactions with components of the ubiquitin-proteasome system. The OSCC cell lines were treated with leptin and the levels of mRNA expression of the ubiquitin-proteasome system components were quantified through qRT-PCR, including USP2, UBA, UBC, PSMD4 and PSME3. The cell viability and death tests were performed. The In silico analysis showed a possible mechanism of activation of USP2 by leptin. The results revealed that leptin favored the neoplastic phenotype, accordling with the increase inthe expression of the genes involved in the mechanism of proteasomal degradation. The cells treated with leptin showed overexpression of the oncogene USP2 and regulatory genes of the cell cycle, UBA and UBC. The proteasomal genes PSME3 and PSMD4 were not altered by treatment. Our findings points the leptin as an important factor impairing the responsivity of OSCC cells to the ionizing radiation, reducing its suppressive effects on the neoplastic phenotype, and increasing protein expression of important genes involved in carcinogenesis pathway. We highlight yet that leptin can modulate the gene expression of ubiquitin-proteasome system components, suggesting this association as an important factor modifying the behavior of OSCC cells. However, functional analysis and in vivo assays are necessary in order to better understand the biological impact of this mechanisms connection in oral carcinogenesis. Thus, functional analyzes and in vivo assays are needed to better understand the biological impact of this mechanism binding on oral carcinogenesis, as well as the real importance of leptin in molecular events related to the radiation on oral cancer cells.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCarcinoma epidermóide de bocapt_BR
dc.subjectLeptinapt_BR
dc.subjectRadiação ionizantept_BR
dc.subjectSistema Ubiquitina – proteassomopt_BR
dc.subjectProliferaçãopt_BR
dc.subjectMigraçãopt_BR
dc.titleAção da leptina sobre o efeito terapêutico da radiação ionizante e mecanismos de degradação proteolítica no carcinoma epidermoide de bocapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA leptina (Lep), hormônio que atua na regulação do balanço energético e controle do peso corporal, pode estar envolvida no desenvolvimento e progressão de diferentes tipos de neoplasias. No carcinoma epidermoide de boca (CEB), a via de sinalização da leptina foi associada a alterações no fenótipo neoplásico e aumento na expressão de genes relacionados à proliferação, invasão e angiogênese. As evidências indicam que pacientes com carcinoma epidermoide na região de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia apresentam redução dos níveis de leptina após tratamento. No entanto, não é bem entendido se o aumento dos níveis de leptina é capaz de interferir sobre o efeito do tratamento antineoplásico. Além da via de sinalização da leptina, o sistema ubiquitina-proteassoma, responsável mecanismos de degradação proteolítica, tem despertado interesse para a investigação no campo da carcinogênese de boca. Esse dois alvos foram adotados como foco de estudo, uma vez que ambos estão envolvidos nos mecanismos de proliferação neoplásica e desregulação do ciclo celular. Nesse contexto, esse estudo teve como objetivo investigar a ação da leptina sobre o efeito terapêutico da radiação ionizante e mecanismos de degradação proteolítica no CEB. Para isso, foram delineadas duas abordagens de estudo. Na primeira abordagem, a partir de ensaios in vitro e moleculares, foi testada a hipótese de que a leptina pode comprometer o efeito da radiação ionizante e comportamento de células de CEB. As linhagens imortalizadas, SCC4 e SCC9, foram tratadas com leptina recombinante humana, e expostas a 6Gy de radiação produzidos pelo cobalto-60. Para a análise fenotípica, foram realizados ensaios de proliferação celular, morte, migração e ensaio clonogênico. O perfil molecular foi investigado através da análise dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO) e análise proteômica, por meio de espectrometria de massa. A leptina promoveu redução da morte celular e aumento da proliferação celular, migração e formação clonogênica, apesar dos efeitos supressores induzidos pela radiação ionizante. Além disso, foi associada a uma redução significativa do acúmulo intracelular de EROs, e ao aumento na expressão de proteínas relacionadas a eventos da carcinogênese, como ACTC1, KRT6A e EEF2, em células irradiadas. Uma segunda abordagem foi proposta visando investigar se a leptina pode modular a expressão gênica de componentes do sistema ubiquitina-proteassomo e comportamento neoplásico em células de CEB. A partir de simulações bioinformáticas, considerou-se a hipótese de que a leptina estabelece interações com componentes do sistema ubiquitina-proteassomo. As linhagens de células de CEB foram tratadas com leptina e os níveis de expressão de genes do sistema ubiquitina-proteassomo foram quantificados através de qRT-PCR, incluindo USP2, UBA, UBC, PSMD4 e PSME3. Os ensaios de viabilidade e morte celular foram realizados. A análise in silico mostrou um possível mecanismo de ativação de USP2 pela leptina. Os resultados revelaram que a leptina favoreceu o fenótipo neoplásico, em concordância com o aumento na expressão dos genes envolvidos no mecanismo de degradação proteassomal. As células tratadas com leptina apresentaram superexpressão do oncogene USP2 e genes regulatórios do ciclo celular, UBA e UBC. Os genes PSME3 e PSMD4 não foram alterados pelo tratamento. com a leptina. Os achados apontam a leptina como um fator importante que compromete a responsividade de células de CEB à radiação ionizante terapêutica, reduzindo seus efeitos supressivos sobre o fenótipo neoplásico e aumentando a expressão de genes importantes envolvidos na carcinogênese. Destaca-se, ainda, que a leptina pode modular a expressão de componentes do sistema de ubiquitina-proteassoma, sugerindo esta associação como um fator que pode modificar o comportamento neoplásico das células de CEB. No entanto, análises funcionais e ensaios in vivo são necessários para melhor entender o impacto biológico dessa conexão de mecanismos na carcinogênese de boca, bem como a real importância da leptina em eventos moleculares relacionados aos efeitos da radiação no câncer bucal.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2023-10-24T16:38:16Z-
dc.contributor.refereeGuimarães, André Luiz Sena-
dc.contributor.refereeGuimarães, Talita Antunes-
dc.contributor.refereeAndrade, João Marcus Oliveira-
Aparece nas coleções:Teses e Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Rocha, Rogério Gonçalves da_Ação da leptina sobre_2017.pdf1,64 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.