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Título: Prevalência e fatores associados à sífilis em gestantes atendidas na atenção primária à saúde de um município do sudeste do Brasil
Autor(es): Esméria Neta, Maria
Orientador(ra): Silva, Silva, Carla Silvana de Oliveira e Carla Silvana de Oliveira e
Holzmann, Ana Paula Ferreira
Membro(s) Banca: Vieira, Thallyta Maria
Fonseca, Adélia Dayane Guimarães
Palavras-chave: Sífilis - Fatores de risco;Grávidas;Cuidado pré-natal;Doenças Infecciosas;Montes Claros (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Medicina
Data do documento: 29-Jun-2023
Resumo: O conhecimento e entendimento da epidemiologia da sífilis e os seus fatores de risco, são importantes para potencializar as medidas de educação e prevenção nos grupos mais vulneráveis para a avaliação das ações para a redução da transmissão vertical da sífilis e organização do sistema e serviços de saúde. Neste contexto, este estudo buscou avaliar a prevalência e fatores associados à sífilis adquirida em gestantes atendidas nas Estratégias Saúde da Família (ESF) de Montes Claros-MG, Brasil. Trata-se de um estudo analítico realizado com gestantes cadastradas nas equipes da ESF de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil (2018-2019). Dados sociodemográficos, comportamentais e obstétricos foram coletados por meio de questionário aplicado durante a entrevista. Foi avaliado o resultado do exame Venereal Disease Research Laboratory (VDRL). Uma análise de regressão logística binária foi usada para determinar os fatores associados à sífilis na gestação. A prevalência de sífilis encontrada foi de 1,7% (IC= 1,44-1,96). Gestantes com ensino médio tiveram 75% (OR = 0,25- IC 95% = 0,08-0,81) menos chance de ter sífilis, quando comparado a gestantes com ensino fundamental. Gestantes que fizeram uso de drogas ilícitas antes da gestação (OR = 16,35 - IC 95%= 3,81-70,20), e consumiram bebidas alcoólicas durante a gestação (OR = 3,47- IC 95%= 1,02- 11,82) apresentaram maior chance de ter a doença. A escolaridade, o consumo de álcool e drogas ilícitas estão associados ao diagnóstico de sífilis em gestantes. Portanto, são necessários programas e intervenções educativas para abordar questões relacionadas à prevenção, diagnóstico, tratamento e os seus fatores de risco, sobretudo, os determinantes sociais e as questões de saúde reprodutiva das mulheres.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/902
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