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Título: Variabilidade espacial dos atributos físicos de um Neossolo Quartzarênico antropizado na bacia do rio Pandeiros
Autor(es): Silva, Renato Fernandes
Orientador(ra): Kondo, Marcos Koiti
Membro(s) Banca: Santos, Silvânio Rodrigues dos
Maia, Victor Martins
Portugal, Arley Figueiredo
Palavras-chave: Erosão;Degradação ambiental;Solos Degradação;Proteção ambiental
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 31-Jan-2018
Resumo: A ocupação antrópica recente da região noroeste de Minas Gerais alterou a cobertura e uso dos solos arenosos, derivados principalmente da formação Urucuia. A produção de carvão vegetal e a criação extensiva de gado intensificaram a erosão laminar e em sulcos, culminando em grandes voçorocas, que provocaram o assoreamento das veredas, comprometendo a vazão de importantes rios da região, como o Pandeiros. Assim, objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial e mapear os atributos físicos do solo, identificando sua relação com plantas nativas de pequizeiro, dentro de uma microbacia em processo de degradação na região do alto rio Pandeiros, afluente da margem esquerda do rio São Francisco. A área de estudo tem 83,89 ha, onde foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de solo em 47 pontos georreferenciados, distribuídos em uma malha amostral irregular. Também foram coletados dados morfométricos de 15 plantas de pequizeiro localizadas na mesma malha amostral, para análise da covariância com os atributos do solo. Nas amostras de solo foram determinadas a densidade de partículas, densidade do solo, macroporosidade, microporosidade, volume total de poros, granulometria e fracionamento de areias. Todas as variáveis foram submetidas à estatística descritiva e análise da variabilidade espacial por meio da geoestatística com variografia e krigagem. O coeficiente de variação foi alto para microporos e para altura dos pequizeiros e muito alto para macroporos, areia muito grossa, altura da copa dos pequizeiros e diâmetro do tronco à altura do peito. Todas as variáveis apresentaram estrutura de dependência espacial, sendo classificada como fraca para areia grossa, forte para volume total de poros, macroporos, microporos, densidade de partículas, areia muito grossa e areia média, e moderada para os demais atributos. O alcance dos semivariogramas foi de 26 m para altura da copa dos pequis a 2050 m para macroporos, definindo a distância mínima para amostragens independentes no campo. A ausência do efeito pepita puro nos semivariogramas indica que as distâncias mínimas entre os pontos de amostragem estavam dentro da região de dependência amostral. Os mapas dos atributos físicos indicam que o voçorocamento na região do alto rio Pandeiros é resultado da ocupação desordenada que promoveu a supressão da vegetação nativa e promoveu a degradação do Neossolo Quartzarênico. A declividade do terreno aliado à baixa infiltração, o pisoteio do gado e manejo ineficiente do solo, provocaram o selamento superficial e aumento do deflúvio, assoreando as veredas nas regiões mais baixas. O estudo da variabilidade espacial dos atributos físicos foi capaz de determinar dependência espacial de todos os atributos analisados. O porte dos pequizeiros e a distribuição das frações granulométricas na área de estudo são diretamente influenciados pelo relevo da encosta. Houve uma relação muito clara entre o tamanho de poros e os demais atributos físicos do solo, observando essa correlação principalmente na parte de maior altitude da encosta com predomínio dos microporos. A dinâmica do processo de degradação da área de encosta pode ser mais bem compreendida através da análise espacial dos atributos físicos do solo.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1007
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