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Título: Caracterização de isolados de Colletotrichum musae de Minas Gerais e avaliação de táticas de controle da antracnose da bananeira
Autor(es): Fernandes, Martielle Batista
Orientador(ra): Mizobtusi, Edson Hiydu
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Ribeiro, Regina Cássia Ferreira
Rocha, Fernando da Silva
Palavras-chave: Antracnose;Colleotrichum musae;Murcha bacteriana
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 10-Mai-2018
Resumo: A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita em bananas. O trabalho teve como objetivo caracterizar isolados de Colletotrichum musae de banana ‘Prata-Anã’ de diferentes regiões do Norte de Minas Gerais e avaliar táticas de controle da antracnose em pós-colheita. Para caracterizar os isolados de C. musae da região, foram coletados frutos de plantios comerciais de banana ‘PrataAnã’ em diferentes municípios produtores no Norte de Minas Gerais, avaliados por medições de crescimento micelial e esporulação do fungo. Foi realizado o teste de patogenicidade destes isolados por avaliações do tamanho da lesão da antracnose nos frutos. Para avaliar a sensibilidade dos isolados ao fungicida, foram testadas diferentes concentrações de imazalil, analisados quanto ao crescimento micelial e esporulação do fungo. Também foi avaliada a concentração de conídios para o desenvolvimento da antracnose em banana ‘Prata-Anã’. Para determinar a época de ensacamento da banana para reduzir a antracnose, foram utilizados sacos de TNT (polipropileno) como método de barreira física. Os frutos foram avaliados quanto à incidência e severidade de antracnose e analisados quanto à conservação pós-colheita. Na avaliação da época do ano de maior ocorrência da antracnose da banana e o efeito dos fungicidas registrados, foram realizadas avaliações mensais da intensidade da doença nos frutos durante um ano e calculada a Área Abaixo da Curva de Progresso da Severidade (AACPS). Observou-se que os isolados de Nova Porteirinha, Capitão Enéas, Verdelândia e Janaúba apresentaram menores médias de crescimento micelial. Foi observado maior esporulação nos isolados de Pirapora e Matias Cardoso. Não houve relação entre o crescimento micelial e a esporulação dos isolados. Foi observado diferença em relação à agressividade dos isolados, demonstrando diversidade patogênica dentro da espécie de C. musae coletada. A severidade da antracnose em função da concentração de conídios de C. musae em banana ‘Prata-Anã’ foi gradativa, porém, a concentração 107 esporos mL-1 proporcionou maior severidade da doença. A partir da concentração de 5 ppm, o fungicida inibiu o crescimento micelial e a produção de conídios em todos os isolados de C. musae, comprovando seu potencial em maiores concentrações. Com a utilização do ensacamento dos cachos no campo, a incidência da antracnose em banana ‘Prata-Anã’ foi reduzida em até 66,75% comparada aos cachos sem a proteção do ensacamento. Os cachos ensacados em menor estádio fenológico reduziu a intensidade da doença em pós-colheita. O período de ensacamento de cacho não interferiu na conservação pós-colheita da banana ‘Prata-Anã’. A distribuição de chuvas interferiu de maneira significativa para o desenvolvimento da antracnose. O tratamento com o fungicida Imazalil apresentou os menores valores de AACPS ao longo do ano.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1048
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