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Título: Parasitismo de Ceratitis capitata por Diachasmimorpha longicaudata e sua dispersão em cultivos de fruteiras no semiárido
Autor(es): Oliveira, Patrícia Cristina do Carmo
Orientador(ra): Corsato, Clarice Diniz Alvarenga
Membro(s) Banca: Paranhos, Beatriz Aguiar Jordão
Giustolin, Teresinha Augusta
Reis Júnior, Ronaldo
Camargos, Maria Gisely
Maia, Victor Martins
Palavras-chave: Frutas Doenças e pragas;Moscas-das-frutas Controle biológico;Parasitismo
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 28-Fev-2019
Resumo: Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos mais importantes agentes biológicos no controle de moscas-das-frutas em vários países. No Brasil, existem poucas informações sobre o seu comportamento em campo, principalmente, em ambientes extremos, como é o caso das regiões quentes e secas do Nordeste brasileiro. Este estudo teve por objetivo avaliar a capacidade de busca e parasitismo em larvas de Ceratitis capitatapor D. longicaudata em frutos de acerola e manga, além de estudar o padrão de dispersão e sobrevivência do parasitóide após ser liberado nos pomares destes frutos nas condições do semiárido. Liberações de D. longicaudata foram realizadas em pomares de acerola e manga, em fase de frutificação, situados em Petrolina, PE. Inicialmente, foram liberados 800 parasitóides em três pomares de cada uma destas fruteiras. Vinte e quatro e 48 horas depois, os frutos foram coletados, pesados e armazenados em laboratório. Os insetos emergidos dos frutos foram contabilizados e os parasitóides identificados. Para avaliar a dispersão e a sobrevivência do parasitóide após a liberação foram selecionados dois pomares, um de acerola e outro de manga, cada um com cerca de 5,5hectare. Em cada pomar, foram demarcados raios concêntricos que variaram de 14m a 135m de distância do ponto de liberação no pomar de acerola e 10m a 150m em manga. Totalizaram-se oito raios e 61 pontos em pomar de acerola e nove raios e 51 pontos em pomar de manga. Em cada ponto de monitoramento, larvas de terceiro instar de Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera: Tephritidae) foram oferecidas como hospedeiras por meio de armadilhas sentinela que foram penduradas nas árvores e permaneceram por 24 h no campo, sendo substituídas por novas que também permaneceram por mais 24 h. Foram realizadas avaliações no 1o 2o, 3o, 8o e 15o dia após a liberação. Foi avaliado o número de parasitoides recuperados nos frutos de acerola e manga, aporcentagem de parasitismo nos diferentes raiose no tempo,os efeitos dos fatores abióticos sobre a dispersão do parasitoide, a direção que ele tomou da dispersão, a distância média de dispersão (DM) percorrida e a área que ele se dispersou (S2). As fêmeas de D. longicaudata parasitaram as larvas de C. capitata em frutos de acerola e manga nas 24 e 48 horas após as liberações. As fêmeas liberadas sobreviveram e parasitaram as larvas de C. capitatanas armadilhas sentinela por até oito dias após as liberações realizadas no pomar de manga e por 15 dias no pomar de acerola. Nos dois pomares foi constatado maior parasitismo nos primeiros três dias após as liberações. Nas armadilhas sentinela, o parasitismo em manga foi maior que em acerola no primeiro raio, cerca de 10 metros do ponto de liberação, mas as fêmeas parasitaram em distâncias maiores em pomar de acerola. Em acerola, as fêmeas já tinham coberto uma área de dispersão de quase 10.000 m2, no segundo dia após a liberação. No pomar de manga as fêmeas atingiram uma distância máxima de 70 m e cobriram uma área de dispersão de quase 0,5 ha, no oitavo dia após a liberação.Os parasitóides se dispersaram para a direção sudeste no pomar de acerola e, de forma aleatória, em cinco direções, no pomar de manga. Os parasitóides parasitaram mais com o aumento da amplitude térmica e quando o vento estava em uma velocidade menor. Diachasmimorpha longicaudata é capaz de parasitar larvas da mosca-das-frutas, C. capitata, que estão infestando frutos de acerola e manga, sobreviver por mais de oito dias e se dispersar após ser liberado em pomares destas fruteiras cultivadas na região semiárida de Pernambuco, Brasil.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1084
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