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Título: Percepção ambiental em uma unidade de conservação de proteção integral
Autor(es): Figueiredo, Lisa Vany Ribeiro
Orientador(ra): Theóphilo, Carlos Renato
Soares, Rômulo Barbosa
Membro(s) Banca: Paladim Júnior, Heitor Antônio
Thé, Ana Paula Glinfskoi
Palavras-chave: Unidade de conservação ambiental – Pandeiros (MG);Percepção ambiental;Gestão ambiental
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Servico Social
Data do documento: 31-Mar-2011
Resumo: O final do século passado é marcado pelos conflitos preservacionistas, socioambientalistas e pela corrida para implantações de unidades de conservação como forma de buscar preservar, pontualmente, áreas naturais e seus recursos. No século XXI, a necessidade de uma gestão mais eficiente dos recursos naturais se torna cada vez mais evidente e a reflexão sobre o estabelecimento de áreas protegidas das ações humanas cada vez mais intensas. Pesquisas apontam para a importância da investigativa da percepção ambiental desde a década de 1970, ressaltada na proposição da UNESCO em 1973, através do programa “Man and Biosphere”, em cuja concepção, a análise das diferentes percepções ambientais dos diferentes atores é destacada como de grande relevância na construção de estratégias e ferramentas para a gestão ambiental. O debate em torno da temática ambiental não é neutro e reflete, sobretudo, os interesses de grupos sociais distintos. Nesta perspectiva, este trabalho objetivou analisar a percepção ambiental dos distintos grupos de agentes atuantes no Refúgio de Vida Silvestre de Pandeiros, unidade de proteção integral, localizada no Norte de Minas Gerais: Órgão Gestor; Instituições atuantes; Pesquisadores e Moradores das comunidades locais. Para alcançar os objetivos da pesquisa, optou-se pelo método de análise da percepção ambiental baseando-se fundamentalmente na junção de três abordagens conforme a geógrafa Anne Whyte (1977): observação, escuta e interrogação. A interrogação compreende as entrevistas que foram orientadas por um formulário semi-estruturado, com questões fechadas e predominância de questões abertas. A abordagem privilegia aspectos concernentes ao: perfil do entrevistado; significados, expectativas, valores atribuídos à Unidade de Conservação; ações e atitudes para com o meio e as relações entre os grupos atuantes. Para análise das entrevistas, foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados revelam que, as diferentes percepções analisadas, se reorganizam em duas racionalidades pelas divergências e convergências: a do grupo dos moradores das comunidades locais e a racionalidade dos grupos dos pesquisadores, órgão gestor e agentes representantes das instituições atuantes no Revis. No tocante às relações, os resultados apontam para um distanciamento entre os grupos pertencentes às duas racionalidades; pouca, ineficiente ou nenhuma participação dos moradores nos processos de criação e gestão da UC, propiciando relações conflitantes, bem como sinalizam para a necessidade e possibilidade de uma abertura a uma gestão mais democrática da unidade de conservação.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1129
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