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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1137
Título: | Eixos de desenvolvimento: as cidades, os vapores e as locomotivas no Norte de Minas Gerais |
Autor(es): | Alencar, Nôila Ferreira |
Orientador(ra): | Lessa, Simone Narciso |
Membro(s) Banca: | Lessa, Simone Narciso |
Palavras-chave: | Progresso - Desenvolvimento;Cidades - Eixos de desenvolvimento;Memória - Desenvolvimento |
Área: | Ciencias Sociais Aplicadas |
Subárea: | Servico Social |
Data do documento: | 2012 |
Resumo: | O desenvolvimento da região Norte de Minas Gerais vincula-se a conjuntura de contextos macrossociais que interferem diretamente na história das sociedades. A modernidade apresentou-se ao homem no século XVIII por meio dos novos meios de produção e pensamentos políticos estendidos às mais diversas sociedades pelo mundo. No Brasil, o desejo de inserir-se entre as nações “civilizadas” desencadeou um movimento alicerçado nos modernos frutos da Revolução Industrial como meio de desenvolver o país e sua sociedade. As máquinas foram usadas para ligar, encurtar espaços e otimizar a produção. Junto a estes propósitos traçaram-se dois eixos de desenvolvimento responsáveis pela dinâmica das cidades e suas populações a partir da iniciativa do governo imperial. O presente trabalho apresenta-se como um estudo em que buscamos, por meio do método histórico, analisar, com o auxílio da pesquisa documental – disposta entre fontes escritas, orais e imagens –, como os Eixos de Desenvolvimento centrados no rio São Francisco e nas Ferrovias afetaram o processo de desenvolvimento das cidades da região Norte de Minas Gerais durante os anos de 1920 a 1960. Para explorarmos este propósito, definimos nosso objeto de estudo ao Município de Manga – localizado à margem esquerda do Alto Médio São Francisco – e, paralelo a ele, trabalhamos com Januária, Pirapora e Montes Claros por meio de análise comparativa. Constituem objetivos deste estudo compreender como Manga apresentou se frente aos eixos de desenvolvimentos abordados, destacando seu momento de prosperidade e “estagnação” vinculados a eles, seguindo o curso da instalação e deslocamento dos eixos utilizados; observar, por meio das comparações aos outros municípios adotados, os reflexos do Eixo São Francisco e Ferrovia na dinâmica econômica e social vinculada a estes motores, destacando semelhanças e divergências relevantes para compreensão do impacto frente as cidades e sua sociedade. A relevância deste estudo assenta-se na necessidade de compreendermos a dinâmica econômico social da região, analisando-a sob o viés dos motores de desenvolvimento da primeira metade do século XX e as implicações dos mesmos no desenvolvimento das cidades e do imaginário social da população. Ao fim da pesquisa, observamos que, no limite temporal proposto, os dois Eixos de Desenvolvimento – rio São Francisco e Ferrovia –, utilizando dos vapores e das locomotivas, trabalharam em parceria, proporcionando desenvolvimento para as cidades e suas populações, condicionados, é certo, à relevância de suas atividades econômicas e gerenciamento político. Durante sua vigência, cenários foram montados e desmontados, atendendo as necessidades das transformações e aperfeiçoamentos propostos pela modernidade. O reflexo deste processo para cidades afetou diretamente nas posições e dinâmica que apresentavam na região. Já no imaginário social tornou-se uma lembrança viva. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1137 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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