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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1191
Título: | Cartografia decolonial catrumana |
Autor(es): | Neves, Sérgio Leandro Sousa |
Orientador(ra): | Leite, Marcos Esdras |
Membro(s) Banca: | Costa, João Batista de Almeida Almeida, Alfredo Wagner Berno de Silva, Leonardo Luiz Silveira da Barbosa, Rômulo Soares Silva, Cássio Alexandre da |
Palavras-chave: | Decolonialidade;Nova cartografia social;Cartografia catrumana;Comunidades tradicionais;Norte de Minas Gerais (MG). |
Área: | Ciencias Sociais Aplicadas |
Subárea: | Servico Social |
Data do documento: | 2020 |
Resumo: | As epistemologias do Sul, a partir de suas potencialidades, tornam-se referências para considerar o saber/poder de grupos sociais distintos, outrora historicamente dissolvidos, invisibilizados ou desponderados no contexto epistemológico e do capitalismo/colonialismo. Para tanto, o movimento decolonial, balizador desta tese, concebe as epistemologias do Sul, de maneira horizontal e não verticalizada, lançando, desta maneira, luz sobre as mais variadas formas de conhecimento em todo o mundo. Assim como as demais ciências, a geográfica é tensionada, em suas bases academicistas, a sua reformulação na direção de uma Geografia Decolonial. Nesta mesma esteira, apresenta-se a Cartografia e sua possibilidade de aplicação numa análise decolonial. Esta tese se dedicou a compreender os processos de construção territorial por meio de mapas sociais coletivos, de três comunidades tradicionais na região Norte de Minas. Utilizou-se, como procedimento metodológico, a junção de técnicas cartográficas alinhadas aos princípios da Nova Cartografia Social e às cartografias próprias com vistas a sua “tradução” para base cartográfica clássica. Seguida de uma análise comparativa do território, como unidade de análise e de suas dimensões (ou vertentes de análise): Política, simbólica/cultural, econômica e espacial, apontando seus contextos históricos de apropriação territorial, suas temporalidades e suas semelhanças e dessemelhanças. As análises permitiram constatar as diferenciações identitárias, territoriais e as articulações políticas, bem como similaridades na forma de conceber e retratar cartograficamente seus territórios. A essas formas próprias de cosmografias, denominam-se, nesta tese de Cartografia Catrumana. Aponta-se a Nova Cartografia Social, por distanciar do “representar” ou do “falar em nome de”, partindo de um processo de construção coletiva, no qual, aproxima, com mesmo grau de importância, o pesquisador e os sujeitos sociais de pesquisa, como instrumento eficaz na compreensão e ou (re)leitura das estruturas sociais de comunidades e povos tradicionais que atuam como sujeitos da ação. Sendo acrescidas técnicas apropriadas para a compreensão e mapeamento social das comunidades elencadas. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1191 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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