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Título: Novos parâmetros de referência do índice de massa corporal para classificação do estado nutricional de crianças de 06 a 10 anos na cidade de Montes Claros - MG
Autor(es): Freitas, Alex Sander
Orientador(ra): Monteiro Júnior, Renato Sobral
Membro(s) Banca: Silveira, Marise Fagundes
Silva, Rodrigo Pereira da
Rocha, Josiane Santos Brant
Palavras-chave: Índice de Massa Corporal (IMC);Sobrepeso;Obesidade;Obesidade infantil;Estado nutricional – Crianças – Montes Claros (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2018
Resumo: A obesidade infantil é na atualidade um dos principais problemas de saúde pública no mundo, e traz como consequência, o surgimento de uma série de agravos à saúde em populações cada vez mais jovens. O objetivo do estudo foi de estabelecer novos parâmetros do Índice de Massa Corporal (IMC) para a classificação do estado nutricional de crianças de 06 a 10 anos. Para tanto, foram realizados dois estudos: uma revisão sistemática com meta análise (RSMA) e um estudo transversal epidemiológico. A RSMA reuniu estudos brasileiros sobre as prevalências de obesidade na infância e adolescência em diferentes regiões. Nesse caso, foram analisados 70 artigos selecionados nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed, Scopus, Latindex e ISI, e foi encontrada uma prevalência de 23% de excesso de peso (Intervalo de Confiança: 22-25%; p<0,01) sendo a heterogeneidade de 99,18% (p<0,01). Na referida revisão foi possível identificar disparidade na classificação do IMC de acordo com distintos critérios adotados, o que nos permitiu detectar a necessidade de uma nova classificação do IMC por meio de um estudo transversal. Para tal estudo obteve-se uma amostra de 3.863 crianças de 06 a 10 anos da cidade de Montes Claros - MG. Foram mensuradas a massa corporal e a estatura e em seguida o IMC foi calculado. Para a obtenção dos valores de referência foi utilizado o método Lambda, Mu e Sigma (LMS). Logo após as curvas de cada estrato foram suavizadas pela utilização de polinômios de 4º grau de acordo com o sexo e por meio da interpolação das médias aritméticas foram obtidos os valores semestrais da distribuição. Foram calculados os percentis 3%, 85% e 95% para a classificação de baixo peso, sobrepeso e obesidade, respectivamente, de acordo com sexo e idade. Após a tabulação em intervalos semestrais dos valores dos parâmetros L, M e S por sexo, foi possível construir o gráfico com sete centís da distribuição do IMC, sendo apresentados os novos parâmetros do IMC para crianças de 06 a 10 anos da cidade de Montes Claros, equivalentes aos valores 17,5kg/m², 25kg/m² e 30kg/m² para baixo peso, sobrepeso e obesidade respectivamente. A conclusão é que em relação à população de Montes Claros a utilização das tradicionais referências para o IMC pode resultar em uma superestimação do baixo peso e na subestimação do sobrepeso e obesidade. O que se sugere, é que para a utilização de valores de referência do IMC para a classificação do Estado Nutricional de crianças e adolescentes sejam realizados estudos com atualizações periódicas respeitando as características de regionalidade de cada população.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1302
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