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Título: Afrobetização: prática emancipatória na EJA
Autor(es): Santos, Lilian Alves
Orientador(ra): Santos, Zilmar Gonçalves
Membro(s) Banca: Brandão, Viviane Bernadeth Gandra
Moreira, Nubia Regina
Barbosa, Denilson Meireles
Palavras-chave: Racismo;Educação de jovens e adultos.;Afrobetização;Práticas pedagógicas;Pedagogia crítica;Escolas públicas - Montes Claros (MG)
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Ciência Política
Data do documento: 11-Dez-2023
Resumo: O objetivo deste estudo consistiu em identificar e analisar as práticas pedagógicas Afrobetizadoras adotadas em uma Escola Estadual situada no Município de Montes Claros/ MG. As bases teóricas utilizadas nesta pesquisa foram fundamentadas em autores como Giroux (1997), Freire (1996) e Saviani (1944) que discutem a educação crítica e libertadora, enfatizando a formação de sujeitos ativos e reflexivos. Almeida (2019) e Munanga (2005) exploram a questão do racismo estrutural em diferentes esferas, incluindo o ambiente escolar, destacando a necessidade de combatê-lo. Adicionalmente, Ribeiro (2019) e Souza (2021) contribuem com pressupostos relevantes sobre essas dinâmicas, enquanto Gomes (2011) é uma referência essencial no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), entre outros. A metodologia empregada foi composta por uma pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. A pesquisa de campo foi conduzida no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os instrumentos de coleta de dados utilizados compreendem a análise documental, que foi realizada por meio do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de um questionário destinado aos participantes, que abrangeu 20 professores(as) atuantes na EJA durante o período da pesquisa. O questionário utilizado tinha como objetivo investigar as práticas pedagógicas implementadas no combate ao racismo e ao preconceito racial. Os resultados da pesquisa indicam uma consciência crescente na comunidade educacional sobre a importância da afrobetização e a necessidade de combater o racismo e o preconceito racial na educação. No entanto, como em muitas iniciativas educacionais, existe um espaço entre a visão (como refletido no PPP) e a realidade prática (como expresso nas respostas dos professores). Esta lacuna, enquanto desafiadora, também apresenta oportunidades para aprimoramento contínuo e desenvolvimento profissional, especialmente à luz das contribuições teóricas dos autores mencionados. Em conclusão, este estudo destaca a importância e os desafios da implementação de práticas pedagógicas afrobetizadoras em um contexto educacional brasileiro, oferece uma visão significativa das práticas pedagógicas atuais e aponta direções para futuras iniciativas e pesquisas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1352
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