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Título: A ‘Primeira dama’ no exercício do poder: a dominação ‘doméstica’ do Estado
Autor(es): Pimenta, Weslley Ribeiro Carvalho
Orientador(ra): Cardoso, Antônio Dimas
Membro(s) Banca: Paula, Andréa Maria Narciso Rocha de
Mattos, Patrícia Castro
Palavras-chave: Gênero;Política;Primeiro-damismo;Patrimonialismo
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Servico Social
Data do documento: 2016
Resumo: O presente estudo tem como objeto de pesquisa as práticas de patrimonialismo na política brasileira, tendo como foco de análise a figura simbólica e política da chamada ‘primeira dama’. Partimos do entendimento de que, o patrimonialismo enquanto prática fundadora da função política da primeira-dama se sustenta no esquema conceitual da tradição entendida como uma forma de dominação. O primeiro-damismo se apresenta para a história do Brasil ainda no Império, tendo Dona Leopoldina o primeiro forte indício dessa específica função política feminina. Desse modo, o estudo procurou compreender o fenômeno a partir da representação de três figuras marcantes da história das mulheres em Minas Gerais, Brasil, destacando e refletindo as características que constituem essa função política e o seu papel no jogo e na manutenção do poder local. Para o alcance de tais propósitos, buscou-se por meio de pesquisa bibliográfica e documental refletir a história das mulheres, em especial de Maria da Cruz, Joaquina do Pompéu e Tiburtina, (que são para a historiografia damas do sertão do norte e noroeste de Minas), problematizando os aspectos de gênero e de poder patrimonial em torno de suas atuações políticas e apresentando-as como expoentes da função simbólica da primeira-dama na intendência/administração pública. O presente trabalho buscou destacar a presença feminina em processos decisórios da formação da sociedade brasileira e do sertão de Minas, onde mulheres marcantes intervieram nos rumos da história e do desenvolvimento local. Assim sendo, compreende-se que a primeira-dama carrega em si, não somente uma ascensão política feminina, e sim, o nítido aparelhamento da administração pública a favor do interesse aristocrático de sua esfera familiar. Ela é uma das principais peças da estrutura patrimonialista da administração pública que veio a se formar na dinâmica do Estado brasileiro.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1377
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