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Título: Mobilidade de classe no brasil entre 2003-2015: a influência das políticas de bem-estar social na ascensão da classe C
Autor(es): Santos, Luíz Filipe Rodrigues dos
Orientador(ra): Santos, Gilmar Ribeiro dos
Membro(s) Banca: Martins, Luci Helena Silva
Rocha, Mariela Campos
Palavras-chave: Classe social;Classe C;Mobilidade Social;Estado de Bem-Estar Social
Área: Ciencias Sociais Aplicadas
Subárea: Servico Social
Data do documento: 2020
Resumo: O presente trabalho aborda a mudança na estratificação social do Brasil nas décadas de 2000 e 2010, com destaque para a ascensão das classes em situação de pobreza ao estrato econômico C, denominado de "nova classe média". O processo de ascensão desse estrato foi considerado por muitos estudiosos como a expressão do desenvolvimento social brasileiro no século XXI. Nesse contexto, o trabalho reflete sobre a existência de um traço de Estado de bem-estar social, considerando que as políticas públicas adotadas foram direcionadas principalmente para classes na base da pirâmide. Foi somente com a promulgação da Constituição de 1988 que a institucionalização da cidadania com garantias foi possibilitada, o que contribuiu para a tentativa de universalização das políticas sociais. Essa universalização proporcionou, posteriormente, na década de 2000, uma mobilidade ascendente, especialmente para a classe C. Nesse sentido, o objetivo do trabalho é verificar a relação entre as políticas de bem-estar social adotadas no período entre 2003-2015 e as mudanças na estratificação social brasileira, com ênfase na mobilidade social das classes em situação de pobreza (D-E) que ascenderam para a classe C. Metodologicamente, este estudo, de abordagem descritiva, busca aprofundar a compreensão da relação entre políticas de bem-estar social e mudanças na estratificação social a partir de revisão bibliográfica e análise de dados estatísticos. Para tanto, foram realizadas reflexões e confrontações das teorias e discussões com dados oriundos de órgãos oficiais de pesquisa, como IBGE, FINBRA e IPEA. Os resultados indicam que a criação e ampliação de políticas de bem-estar social foram decisivas para a mobilidade ascendente, mas apesar dos avanços, demonstram que a ascensão por essa via está suscetível a retração durante crises econômicas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1397
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