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Título: Trabalho análogo à escravidão, uma questão da produção capitalista: estudo de caso na região intermediária de Montes Claros-MG 2000 a 2022
Autor(es): Santos, Cleiton Ferreira dos
Orientador(ra): Fonseca, Ana Ivânia Alves Ana Ivânia Alves
Ferreira, Gustavo Henrique Cepolini
Membro(s) Banca: Silva, Cássio Alexandre da
Coelho Neto, Agripino Souza
Palavras-chave: Trabalho escravo;Trabalhadores rurais - Condições sociais;População rural - Aspectos socioeconômicos;Trabalhadores rurais - Crimes contra;Escravidão - Brasil - Historia;Montes Claros (MG) - Condições rurais
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: Ago-2023
Resumo: A problemática em torno da a escravidão, abolida, em tese, no ano de 1888 com a Lei Áurea, ainda persiste no devir histórico brasileiro de maneira perversa. O trabalho escravo contemporâneo, que é considerado uma das piores tormentas no panorama da sociedade moderna, caracteriza-se como a forma primitiva do homem extorquir a força do outro, levando à perda da dignidade do direito à liberdade. Trata-se, portanto, de um mecanismo deacumulação primitiva incorporado ao processo de reprodução ampliada do capital. Assim, em conjuntura das multifaces do capitalismo, esse fenômeno tornou-se uma questão de resiliência, que provoca distorções severas no campo social. A construção metodológica do presente trabalho pauta-se na análise de dados, elaboração de mapas, gráficos e tabelas. Esta pesquisa visa estudar os casos de trabalho escravo contemporâneo nas áreas rurais da Região Intermediária de Montes Claros- MG nos anos de 2000 a 2022. Objetivando, ainda, espacializar o trabalho escravo contemporâneo, bem como o perfil socioeconômico do trabalhador norte-mineiro em condições análogas à escravidão; além de identificar os principais problemas históricos vivenciados pelos trabalhadores do campo que contribuíram para contemporânea situação de escravidão e caracterizar historicamente o trabalho escravo no Brasil e Minas Gerais. Para atingir os objetivos da pesquisa,foram analisados dados oriundos das seguintes instituições: Ministério da Economia, sucessivamente pela Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT; Comissão Pastoral da Terra – CPT, concentrando em áreas rurais e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, dos quais foi possível se obter dados da produtividade de cada município.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1432
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