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Título: Simbiose urbana: produção do espaço e morfologia urbana de Montes Claros-MG
Autor(es): Santos, Suzane Fátima Ribeiro
Orientador(ra): Pereira, Anete Marília
Membro(s) Banca: França, Iara Soares de
Araújo Sobrinho, Fernando Luiz
Palavras-chave: Urbanização - Montes Claros (MG);Morfologia urbana;Planejamento urbano - Aspectos históricos;Geografia urbana;Crescimento urbano - Aspectos sociais;Desenho Urbano
Área: Ciencias Humanas
Subárea: Geografia
Data do documento: Fev-2023
Resumo: Forma é o marco da composição humana. A forma trata do aspecto físico dos objetos e seres, apontando a condição física a partir da qual um corpo se configura. As diferentes formas marcam, constroem, constituem história. Na evolução das cidades isso não se mostra diferente. As formas urbanas são base para processos e para a história das cidades. Partindo da sua etimologia, a expressão “forma” se transforma em morfologia, que aborda o estudo da forma e, atrelada ao termo urbano, abarca uma série de processos que transformam a massa edificada, produzindo o espaço urbano. Assim como a expressão morfologia, a simbiose é um termo advindo da biologia e que associa seres vivos, que recebem benefícios, mesmo que em proporções desiguais. E o que são as cidades senão a conexão de partes que precisam conviver em harmonia mesmo em condições desiguais? Dentro desse escopo, nasce a temática central desse estudo: simbiose urbana a partir da produção do espaço e morfologia urbana de Montes Claros - MG, tendo por objetivo central analisar os atributos morfológicos de Montes Claros, sua relação com os subcentros comercias e seus impactos no desenho urbano da cidade; e por objetivos específicos: (i) identificar a forma urbana da cidade em perspectiva histórica; (ii) levantar os atributos morfológicos e urbanísticos da cidade e sua relação com as escolas de morfologia urbana; (iii) analisar a dinâmica da morfologia urbana de Montes Claros a partir de seus atributos morfológicos e (iv) correlacionar os elementos morfológicos apresentados aos sete subcentros comerciais existentes. O caminho metodológico foi pautado em pesquisa exploratória, dividida em pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo; definição dos elementos morfológicos investigados; mapeamento dos elementos morfológicos definidos, análise e sistematização dos resultados. A partir das categorias morfológicas investigadas, por meio de análises cartográficas, foi possível identificar que Montes Claros seguiu a constituição do seu desenho urbano a partir dos preceitos da escola italiana de morfologia, refazendo os passos das primeiras cidades mineiras. O crescimento acelerado da cidade e os incentivos públicos ofertados, levou Montes Claros a se estruturar para os seus habitantes e para os moradores das cidades vizinhas que têm na cidade amparo em atividades do setor terciário, destacando-se serviços de saúde e educação. O mapa de zoneamento morfológico funcional apresenta as consequências desse protagonismo, tendo destaque a expansão da malha urbana em padrão radial; a periferização – a partir do crescimento dos loteamentos fechados e habitações de interesse social; a ampliação de serviços públicos e industriais; a busca pela preservação do meio ambiente que fora degradado; o crescimento da desconexão do tecido urbano através dos vazios urbanos e a consolidação do núcleo central e do subcentros comerciais da cidade. Diante do cenário apresentado, considera-se Montes Claros como uma Cidade de Comando Regional, que sofre mutações intensas e atualmente vem expandindo sua área urbana para as regiões norte, nordeste e leste, com forte envolvimento dos promotores imobiliários.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1441
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