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Título: Ureia em dietas para vacas F1 Holandês x Zebu em lactação
Autor(es): Antunes, Ana Paula da Silva
Orientador(ra): Rocha Júnior, Vicente Ribeiro
Membro(s) Banca: Ruas, José Reinaldo Mendes
Costa, Maria Dulcinéia da
Alves, Evanilton Moura
Palavras-chave: Leite Produção;Vacas em lactação;Uréia
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 14-Mar-2013
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da substituição do farelo de soja pela ureia na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu sobre o consumo, a digestibilidade dos nutrientes, a produção, a composição de leite e o comportamento ingestivo. Foram utilizadas quatro dietas experimentais constituídas de níveis crescentes de ureia (0, 33, 66 e 100 % de substituição ao farelo de soja) o que correspondeu a 0; 0,36; 0,73 e 1,1 % de ureia na MS das dietas e 0; 0,92; 1,84 e 2,77 % de PB na forma de NNP, formuladas de acordo com o NRC (2001) para serem isoproteicas e para uma produção média de 10 litros de leite dia-1. O delineamento experimental foram 2 quadrados latinos 4 x 4, compostos de 4 animais, 4 tratamentos e 4 períodos experimentais cada. O experimento teve duração de 72 dias, que foram divididos em 4 períodos de 18 dias. Os animais utilizados foram 8 vacas F1 (1/2 Holandês x 1/2 Zebu), primíparas, com período de lactação de aproximadamente 150 dias. A ração completa foi fornecida duas vezes ao dia, às 8 e às 16 h, e ajustadas diariamente, de modo que as sobras representassem 10 % do total ofertado. As produções de leite foram registradas nos 3 últimos dias de cada período experimental. As amostras de alimento, sobras e fezes foram coletadas para análises bromatológicas e para incubação ruminal. As vacas foram submetidas à observação visual para avaliação do comportamento ingestivo após o período de adaptação de cada período experimental, durante dois dias consecutivos. O consumo de MS (kg e %PV), PB, FDN, CNF e NDT não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis crescentes de ureia em substituição ao farelo de soja. Entretanto, o consumo de EE e FDN em kg/dia e % PV apresentaram comportamento quadrático, observando-se valores mínimos de consumo nos níveis 2,31 e 2,24 % de NNP nas dietas, respectivamente. A digestibilidade aparente de MS, EE, CNF e FDN não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de ureia nas dietas. Entretanto, houve efeito linear crescente (P<0,05) sobre a digestibilidade de PB. A produção de leite com ou sem correção para gordura foram semelhantes (P>0,05) em todas as dietas experimentais. O ganho de peso e o escore da condição corporal das vacas não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de ureia. A conversão alimentar (CA) e a eficiência alimentar (EA) também não apresentaram diferença (P>0,05). Houve diferença (P<0,05) para os tempos de alimentação e ócio, com comportamento quadrático para as duas variáveis, em que o tempo de alimentação diminuiu com o nível de 1,78 % NNP na dieta e o tempo em ócio aumentou com o nível de 1,96 % NNP na dieta. Não houve diferença (P>0,05) para o tempo de ruminação. Houve diferença (P<0,05) para o tempo total de mastigação com comportamento quadrático, cujo nível que diminuiu o tempo total de mastigação foi de 1,95 % NNP na dieta. Os tempos de consumo, mastigação e ruminação de MS e FDN em min./kg não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. As eficiências de alimentação e ruminação da MS e da FDN em g/h também não diferiram (P>0,05). A substituição total do farelo de soja pela ureia na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu não afetou o consumo e a digestibilidade da MS e nem a produção e composição do leite das mesmas, ocasionou mudanças nos tempos de alimentação, ócio e tempo total de mastigação, mas não alterou as outras variáveis do comportamento ingestivo.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1471
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