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Título: Qualidade e conservação pós-colheita da atemoia 'Gefner' colhida em diferentes épocas
Autor(es): Souza, Mirna Ariane Taveira de Sousa e
Orientador(ra): Pereira, Marlon Cristian Toledo
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Martinelli, Maristella
Castricini, Ariane
Palavras-chave: Atemoia;Frutas Conservação;Pós-Colheita Tecnologia
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 21-Ago-2019
Resumo: A atemoia é um fruto perecível com rápido amadurecimento, sendo necessária a adoção de técnicas que mantenha sua qualidade durante a colheita e pós-colheita. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as condições de colheita e o uso de atmosfera modificada na qualidade de frutos de atemoieira ‘Gefner’ em duas épocas do ano. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa, os frutos foram avaliados em cinco condições de colheita em campo: T1; colheita padronizada na caixa plástica de colheita no campo, T2; caixa plástica de colheita no campo, T3; frutos sem pedúnculo na caixa plástica de colheita no campo, T4; entrada do galpão de embalagem e T5; caixa de papelão de comercialização, mantidos em laboratório a ± 25°C em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições e 5 frutos por parcela. Foram utilizados frutos da atemoieira colhidos manualmente no estádio de maturação fisiológico (verde-amarelado-pálido). As coletas foram realizadas em duas épocas verão e inverno. Os frutos foram separados individualmente em redes de polietileno e acondicionados em caixa de colheita para evitar qualquer atrito que pudesse danificar o fruto durante o transporte. Na segunda etapa, foram analisados tratamentos de conservação pós-colheita sendo: T1; frutos sem tratamento (testemunha), T2; frutos envolvidos com filme PVC (policloreto de vinila) + fécula de mandioca, T3; frutos com cera de carnaúba, T5; frutos envolvidos com filme PVC + cera de carnaúba, e T6; frutos envolvidos com filme PVC, armazenados a ± 25°C até a completa maturação, em delineamento em blocos casualizados, com 3 blocos e 5 frutos por parcela. Utilizaram-se frutos da atemoieira colhidos manualmente no estádio de maturação fisiológico (verde-amarelado-pálido) sendo realizada em duas épocas outono e primavera. Os frutos foram coletados com luvas de colheita e retirados da planta com auxílio da tesoura de poda mantendo uma parte do pedúnculo, e acondicionados nas caixas de coleta. Foi avaliado diariamente em ambas as etapas até o amadurecimento quando os frutos apresentavam menor firmeza a perda de massa fresca e ocorrência de rachadura. Para as variáveis de coloração (ângulo hue e croma), sólidos solúveis, acidez titulável e ratio foram realizados em dois momentos, logo após a colheita e no amadurecimento. A análise estatística foi realizada considerando o esquema de parcela subsubdividida em duas épocas de colheita, aplicando-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade quando significativo. A ocorrência de rachaduras no fruto está ligada diretamente com o amadurecimento do fruto a partir do 4° dia de armazenamento para a etapa de condição de amostragem no campo e 3° dia para a etapa com uso de atmosfera modificada. A ocorrência de chuva interfere diretamente na presença de rachaduras, sendo os meses de maior ocorrência de rachaduras janeiro, maio e novembro. As condições de colheita não influenciam no aparecimento de rachadura, firmeza e coloração dos frutos. Frutos colhidos sem o pedúnculo tendem a perder maior quantidade de massa fresca. O uso de filme plástico PVC reduz a perda de massa fresca, porém não diminui a ocorrência de rachaduras no fruto.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1476
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