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Título: Efeito da quitosana sobre a antracnose e características físicas e químicas de frutos de cultivares de bananeiras
Autor(es): Aguiar, Raíssa Marques
Orientador(ra): Mizobtusi, Edson Hiydu
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Ribeiro, Regina Cássia Ferreira
Nobre, Sérgio Avelino
Rodrigues, Tatiana T. M. S.
Palavras-chave: Colletotrichum musae;Bananeiras;Musa spp.;Quitosana
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 31-Mar-2011
Resumo: Dentre os principais problemas fitossanitários que acometem a bananicultura destaca-se a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum musae, como a doença pós-colheita mais importante em todas as regiões produtoras. Formas alternativas de controle que minimizem ou substituam a utilização dos produtos químicos têm ganhado cada vez mais força. A utilização de produtos naturais com propriedades antimicrobianas, como a quitina, quitosana e seus derivados tem se mostrado bastante efetiva no controle de uma vasta gama de microrganismos causadores de doenças pós-colheita, reduzindo perdas e estendendo a vida útil dos produtos vegetais. O trabalho teve como objetivo avaliar o uso da quitosana no manejo da antracnose em banana 'Prata Anã' e variedades resistentes à Sigatoka Negra em diferentes concentrações e pHs do produto e também características físicas e químicas dos frutos tratados. Os ensaios foram montados separadamente e em diferentes épocas para cada uma das variedades avaliadas. Os ensaios foram montados em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 6x2x2 (seis concentrações de quitosana (0; 5; 10; 15; 20 e 30 g/L) x dois pHs (6,0 e 6,5) x dois momentos de aplicação do produto (preventivo e curativo)). Para cada tratamento foram utilizadas quatro repetições, cada repetição composta por um buquê contendo três frutos. As avaliações foram realizadas a cada 72 horas por um período de doze dias. Nas avaliações das características físicas e químicas os frutos foram submetidos apenas ao método curativo, sendo avaliados quanto às variáveis: perda de massa fresca, acidez total titulável, sólidos solúveis e firmeza. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as seis concentrações de quitosana (0; 5; 10; 15; 20 e 30 g/L), dois pHs (6,0 e 6,5) e nas subparcelas as 5 épocas de avaliação após a colheita, em intervalo de 8 horas, para as variedades Caipira, Galil e Thap Maeo, e quatro períodos de avaliação, em intervalo de 72 horas, para a cultivar Prata-Anã. A quitosana não reduziu a incidência da doença em nenhuma das variedades testadas. A tendência de dose dependência ficou bem definida apenas para a variedade Caipira, sendo que as demais apresentaram respostas irregulares na severidade da doença com o acréscimo da concentração do produto. Foram observadas diferentes respostas entre as variedades testadas também nas análises físicas e químicas dos frutos. Nos frutos da variedade Thap Maeo, a quitosana proporcionou a manutenção da firmeza e reduções da acidez, perda de massa e conteúdo de sólidos solúveis. Nas bananas ‘Prata-Anã’ observou-se efeito significativo do produto na manutenção da firmeza e reduções no conteúdo de sólidos solúveis e perda de massa fresca. Contudo, para as variedades Galil 18 e Caipira foi observado efeito significativo apenas na redução da perda de massa e no teor de sólidos solúveis totais, respectivamente.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1545
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