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Título: Bioatividade de extratos vegetais sobre Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: noctuidae)
Autor(es): Santos, Bruna Antunes
Orientador(ra): Giustolin, Teresinha Augusta
Membro(s) Banca: Corsato, Clarice Diniz Alvarenga
Matrangolo, Carlos Augusto Rodrigues
Paranhos, Beatriz Aguiar Jordão
Palavras-chave: Controle alternativo de pragas;Lagarta-do-cartucho do milho;Plantas inseticidas
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 6-Set-2012
Resumo: Spodoptera frugiperda, praga-chave do milho, tem sido controlada por produtos químicos que são eficientes, mas causam distúrbios ambientais. Estudou-se o efeito inseticida de extratos aquosos para o controle de S. frugiperda. Assim, folhas e caules das espécies vegetais algodão-de-seda, Calotropis procera (Ait), pinhão-manso, Jatropha curcas (L.), citronela, Cymbopogon nardus (L.), juá, Zizyphus joazeiro(Mart.), noni, Morinda citrifolia (L.), tingui, Magonia pubescens (A. St. Hil.), e pinha, Annona squamosa (L.) foram coletados em Janaúba, MG. As amostras foram lavadas, secas em estufa e moídas em moinho de facas. O pó obtido foi colocado em vidro, coberto com papel alumínio e amarzenado em geladeira. Com esse pó foram preparados extratos aquosos a 10%. Para a extração dos compostos hidrossolúveis, os etratos permaneceram em geladeira por 24 horas. Posteriormente, os extratos foram filtrados e adicionados à dieta artificial de S. frugiperda que foi vertida em tubos de vidro esterilizados e tamponados com algodão hidrófugo. Em cada tubo, separados por tratamento, foi inoculada uma lagarta recém-eclodida de S. frugiperda. Todos experimentos permaneceram em laboratório (temperatura de 25± 1 °C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 14 hora). Diariamente, foram avaliadas a mortalidade larval e a ocorrência de pupas, que 24 horas após a formação foram sexadas, pesadas e individualizadas em novos tubos, onde permaneceram até a emergência dos adultos. No primeiro experimento, foram avaliados quatro tratamentos, extratos de pinha, algodão-de-seda, citronela e juá, mais a testemunha sem extrato. No segundo, foram avaliados três tratamentos, os extratos de noni, tingui e pinhão-manso mais a testemunha. No terceiro, foram avaliados cinco tratamentos, extratos de algodão-de-seda, citronela, juá, noni e pinha, mais a testemunha. Foi realizado um experimento com três tratamentos mais a testemunha, onde os extratos foram aplicados sobreas folhas de milho. Para isso, as folhas foram imersas por 10 segundos nos extratos de pinha, noni e algodão-de-seda. Todos os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizados e constituídos por 50 repetições, que foi inoculada uma lagarta recém-eclodida de S. frugiperda. Todos os resultados obtidos, separados por experimentos, foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Foram avaliadas as variáveis duração das fases larval e pupal, peso de pupas macho e fêmea, deformação de pupas e adultos. No primeiro experimento, a ingestão das dietas contendo os diferentes extratos afetou significativamente a duração larval, pupal e provocou alevada mortalidade larval. Quanto às pupas macho e fêmea, somente o extrato de juá reduziu o peso. No segundo, a ingestão de extrato de noni elevou a mortalidade larval, mas não alterou a duração larval. No terceiro, foi constatada elevada mortalidade larval quando as lagartas e alimentaram de dieta contendo extrato de pinha, noni e algodão-de-seda. A ingestão de folhas de milho impregnadas com extratos elevou a mortalidade larval e reduziu o peso de pupas, que foi maior para o tratamento pinha. Os extratos de pinha, noni e algodão-de-seda demonstraram maior atividade inseticida sobre lagartas de S. frugiperda, mas o extrato de pinha foi mais efetivo.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1553
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