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Título: Influência coespecífico e da densidade de hospedeiros na progênie de fêmeas de Diachasmimorpha longicaudata
Autor(es): Fonseca, Edna Dias
Orientador(ra): Corsato, Clarice Diniz Alvarenga
Membro(s) Banca: Giustolin, Teresinha Augusta
Matrangolo, Carlos Augusto Rodrigues
Paranhos, Beatriz Aguiar Jordão
Palavras-chave: Ceratitis capitata;Controle biológico;Superparasitismo
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 27-Ago-2014
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do coespecífico e da densidade de hospedeiros na progênie de fêmeas de Diachasmimorpha longicaudata. Inicialmente objetivou-se avaliar a densidade ideal de fêmeas D. longicaudata e de larvas de C. capitata e identificar a influência de um coespecífico na produção de fêmeas e a intensidade de parasitismo. As fêmeas do parasitoide e as larvas hospedeiras foram obtidas das criações estoque mantidas no Laboratório de Controle Biológico da UNIMONTES. Em cada gaiola foram colocadas uma, duas ou três fêmeas do parasitoide, e três densidades de larvas de C. capitata de terceiro instar (10, 20 e 30), expostas aos parasitoides em “unidades de parasitismo” durante uma hora. O número de cicatrizes nos pupários foi registrado. Os pupários foram classificados em: não parasitados (ausência de cicatrizes), parasitados (presença de 1 cicatriz) e superparasitados (presença de mais de 1 cicatriz). Após a emergência os adultos foram sexados e quantificados. A intensidade de parasitismo foi avaliada por meio da proporção de larvas não parasitadas, parasitadas e superparasitadas a partir das larvas oferecidas ao parasitismo. A razão sexual do parasitoide foi calculada por meio da fórmula: Fêmeas / (Machos + fêmeas). Quando as fêmeas do parasitoide estavam isoladas, a intensidade de parasitismo foi menor. A produção de fêmeas na progênie foi estimulada pela presença de coespecíficos no mesmo ambiente. Na proporção 1/10 (fêmea e larva), a razão sexual nas larvas superparasitadas foi maior quando havia três fêmeas na gaiola. A segunda parte do estudo objetivou avaliar a preferência das fêmeas de D. longicaudata por larvas de C. capitata previamente parasitadas ou não parasitadas. Para isso larvas de terceiro instar previamente parasitadas ou não parasitadas foram oferecidas às fêmeas em “unidades de parasitismo”, por meio de testes com livre escolha (CLE) e sem livre escolha (SLE). Em cada gaiola havia uma ou duas fêmeas do parasitoide. Foi ofertada uma proporção de 10 larvas/fêmea em qualquer uma das situações. As “unidades de parasitismo” permaneceram nas gaiolas durante duas horas. No teste com livre escolha, foi verificada a capacidade de discriminação das fêmeas em relação às larvas previamente parasitadas ou não. Foram feitas duas observações de forma visual do comportamento das fêmeas em relação às“unidades de parasitismo”: visita sem oviposição e visita com oviposição. A preferência pelo hospedeiro foi verificada por meio do número de vezes que a fêmea realizou o pouso sem oviposição e a oviposição nas “unidades de parasitismo”. Os pupários foram classificados em não parasitados, parasitados ou superparasitados, de acordo com o número de cicatrizes. Foram avaliadas a intensidade de parasitismo em larvas parasitadas e não parasitadas e a razão sexual da progênie. As fêmeas de D. longicaudata preferiram larvas não parasitadas para ovipositar. Houve maior proporção de larvas superparasitadas, sendo que a partir destas obteve-se maior quantidade de fêmeas. Fêmeas de D. longicaudata conseguem discriminar as larvas parasitadas das não parasitadas. O superparasitismo é uma característica desta espécie e resultam em progênie tendenciosa para fêmeas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1561
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