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Título: Fusariores do maracujazeiro: etiologia e sintomatologia
Autor(es): Dariva, Jeferson Mateus
Orientador(ra): Xavier, Adelica Aparecida
Membro(s) Banca: Costa, Márcia Regina
Ribeiro, Regina Cássia Ferreira
Maia, Victor Martins
Palavras-chave: Maracujá;Fusariose;Fusarium solani;Passiflorae edulis Sims f. flavicarpa;Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 30-Set-2011
Resumo: O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, e a cultura tem sido explorada em diferentes regiões do país. A ocorrência de doenças tem comprometido severamente a produção, e dentre elas, destacam-se as que afetam o sistema radicular da planta causadas por Fusarium spp.. Estas doenças possuem diferentes nomenclaturas, como murcha, podridão do colo e podridão do pé, ou ainda morte prematura, e têm sido associadas às espécies de Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae e F. solani. Estes fungos de solo podem ser confundidos em função dos sintomas reflexos que causam nas plantas. No Norte de Minas os sintomas associados às doenças causadas por estas espécies têm sido frequentemente relatadas, porém não há registro de qual espécie predomina na região. O presente trabalho teve como objetivos: avaliar a patogenicidade e caracterizar morfologicamente os isolados de Fusarium spp. e identificá-los em nível de espécie; caracterizar os sintomas nas plantas de acordo com a espécie; avaliar a variabilidade genética de isolados de Fusarium spp. associados à morte prematura do maracujazeiro. Plantas com sintomas de murcha, encontradas nas principais regiões produtoras do Norte Mineiro, e no município de Sebastião Laranjeira – BA foram coletadas e os tecidos infectados submetidos aos procedimentos de isolamento fúngico. Após isolamento em meio Ágar-Ágar (AA) e armazenamento em meio Synthetic Nutrient-poor Agar (SNA), os isolados foram repicados para os meios Batata Dextrose Ágar (BDA) e SNA, e as características das colônias e das estruturas morfológicas foram avaliadas quanto a variabilidade morfofisiológica permitindo assim a identificação das espécies por meio da chave de classificação. Os isolados foram submetidos a teste de patogenicidade, onde plântulas de maracujazeiro foram inoculadas pelo método de dipping com uma suspensão de esporos contendo 105 conídios/mL. As plantas foram avaliadas quanto à incidência da doença, e as raízes de plantas doentes foram submetidas a novo isolamento para confirmação da presença do patógeno. Os sintomas observados no campo e em plantas inoculadas foram descritos e fotodocumentados, e relacionados à espécie do patógeno isolado. Para a avaliação da variabilidade genética dos isolados, os mesmos tiveram seus DNAs extraídos, e submetidos à análise de RAPD e ISSR. Através da contabilização das bandas polimórficas calcularam-se as distâncias genéticas entre os isolados, e partir das distâncias genéticas foi realizada a análise de agrupamento, em um dendrograma utilizando-se Método da Ligação Média entre Grupo (UPGMA). Todos os 50 isolados obtidos foram patogênicos ao maracujazeiro, sendo 13 identificados com F. oxysporum f. sp. passiflorae e 37 como F. solani. Foi possível relacionar alguns sintomas visualizados em plantas coletadas, e em plantas inoculadas, com a respectiva espécie do patógeno. As análises ISSR e RAPD relevaram uma população com alta variabilidade genética intraespecífica, e os dendrogramas formados nas duas análises geraram clusters distintos para F. oxysporum f. sp. passiflorae e F. solani.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1570
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