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Título: Dispersão do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera: Braconidae) em cafeeiro irrigado, no semiárido mineiro
Autor(es): Coutinho, Cristiane Ramos
Orientador(ra): Corsato, Clarice Diniz Alvarenga
Membro(s) Banca: Giustolin, Teresinha Augusta
Matrangolo, Carlos Augusto Rodrigues
Paranhos, Beatriz Aguiar João
Palavras-chave: Café;Controle biológico;Moscas-das-frutas
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 5-Set-2012
Resumo: O objetivo desse trabalho foi conhecer o padrão de dispersão do parasitoide D. longicaudata durante os cinco primeiros dias após sua liberação, em um cafezal situado no semiárido mineiro, região norte do estado de Minas Gerais. O experimento foi realizado em um cafezal de 2 há irrigado e cultivado a pleno sol com as variedades Catuaí Vermelho IAC 99 e IAC 144 e Topazio MG 1190, localizado no Projeto de Irrigação do Jaíba,MG. Foram realizadas quinzenalmente, de agosto a novembro de 2011, liberação de cerca de 800 casais de D. longicaudata, com idade entre 5 e 6 dias. Os parasitoides foram liberados no centro da área e as avaliações realizadas nas quatro direções cardeais (leste, oeste, norte e sul) e nas quatro colaterais (nordeste,sudeste,noroeste e sudeste). Em cada direção os parasitoides foram avaliados em 10 pontos, espaçados cerca de 6 m entre si, totalizando 80 pontos, distribuídos em toda a extensao do cafezal. Para avaliar a dispensao foram utilizadas “unidades de parasitismo” (pequenas sacolas confeccionadas com tecido voile contendo cerca de 120 larvas de Ceratitis capitata (Wiedemann) no 3º instar mais dieta), com a finalidade de simular frutos infectados. As unidades de parasitismo foram substituídas por novas unidades as quais permaneceram por mais 24 h e assim por diante (1,2,3,4 e 5 dias após a liberação do mesmos). Após a retirada (a cada 24 h), as unidades foram abertas e as larvas acondicionadas a copos plasticos de (200 ml) contendo vermiculita, utilizada como substrato de pupaçao e obtenção de adultos de D. longicaudata (descendentes) ou do hospedeiro (C. capitata). Foi determinada a distancia media de dispersão (DM) e a área de dispersão (S2) de D. longicaudata, durante os cinco dias de avaliação, utilizando-se do modelo proposto por Dobzhansky e Wright. A DM e a S2 foram analisadas em relação aos dias após a liberação. A distancia media de dispersão e a área media de dispersão do parasitoide foram de 44,14 m e 2.721,73 m2,respectivamente. As maiores DM (59,15) e S2 (4.229,76) foram observadas no quinto dia após a liberação. Houve correlação positiva entre a distancia media e área de dispersão do parasitoide com o passar dos dias após a liberação. É possível afirmar que D. longicaudata após ser liberado em campo foi capaz de sobreviver ate 5 dias nas condições de semiárido, efetuando parasitismo a uma distancia media de ate 44,14 m.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1578
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