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Título: Taxa de prenhez em fêmeas bovinas de corte submetidas à inseminação artificial em tempo fixo no norte de Minas Gerais
Autor(es): Rebello, Robertha Veloso
Orientador(ra): Costa, Maria Dulcinéia da
Membro(s) Banca: Pires, Daniel Ananias de Assis
Mourthé, Mário Henrique França
Palavras-chave: Bovino Inseminação Artificial;Reprodução animal;Vaca
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 31-Ago-2015
Resumo: Objetivou se avaliar a taxa de prenhez de vacas submetidas a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em 32 propriedades de criação de bovinos de corte, em 18 municípios da região norte do estado de Minas Gerais. Dividiu se os animais por categoria reprodutiva e atividade ovariana após a avaliação ginecológica por ultrassonografia. Os animais com diagnóstico negativo ciclando ou em anestro foram submetidos ao protocolo de IATF, sendo inseminados 11 dias após a aplicação do dispositivo intravaginal (CIDR®), quando, na retirada do dispositivo, alguns bezerros foram removidos da mãe (RB) por 48 horas. Os resultados indicam que as variáveis categoria reprodutiva, escore corporal, diâmetro do folículo, presença de corpo lúteo no ovário, reutilização do CIDR®, horário de inseminação, aplicação de ECG, dosagem de 200 e 300 UI de ECG, remoção de bezerro, grupo genético dos touros e habilidade do inseminador, foram significativo p<0,05, no teste qui quadrado. Observa-se nos resultados que na categoria reprodutiva a menor taxa de prenhez na IATF foi para as primíparas (47,70%), devido à elevada demanda energética desta categoria, a maior taxa de prenhez no escore corporal foi para os animais com maior escore corporal, 3,5, (64,39%); os animais com diâmetro folicular de 8 mm acima foram os que apresentaram a maior taxa de prenhez (56,19%), seguido dos animais com presença de corpo lúteo no ovário (55,43%), evidenciando a importância das estruturas de ovário no índice reprodutivo. Na reutilização dos dispositivos intravaginais, a maior taxa de prenhez foi no uso 3 vezes tanto em animais ciclando como em anestro. No horário de inseminação a maior taxa de prenhez foi para as fêmeas inseminadas no período da tarde (54,84%), provavelmente a capacitação espermática ocorreu no período noturno quando a temperatura corporal dos animais está mais baixa. Na aplicação do ECG a maior taxa de prenhez foi para os animais que aplicaram 200UI (55,82%), seguido dos animais que não aplicaram (52,89%), o estímulo ovulatório RB proporcionou maior taxa de prenhez (53,91%), seguido da aplicação do ECG (53,27%), não havendo diferença significativa. Touros de origem zebuína propiciaram maior taxa de prenhez (54,83%) que touros de origem taurina (48,3%). Inseminadores que inseminaram de 200 a 500 vacas na estação de monta apresentaram maior taxa de prenhez (54,55%). Com relação a interação de escore corporal e as variáveis observadas, os resultados de prenhez apontam que animais de maior escore corporal apresentaram maior taxa de prenhez, confirmando a importância da condição nutricional dos animais no resultado final de IATF.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1600
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