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Título: Taxa de prenhez em fêmeas bovinas leiteiras submetidas à inseminação artificial em tempo fixo em condições semiáridas
Autor(es): Viana, Willian de Araújo
Orientador(ra): Costa, Maria Dulcinéia da
Membro(s) Banca: Ruas, José Reinaldo Mendes
Rocha Júnior, Vicente Ribeiro
Mourthe, Mário Henrique França
Palavras-chave: Inseminação artificial;Nutrição animal;Prenhez;Vaca
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Zootecnia
Data do documento: 28-Abr-2016
Resumo: Objetivou-se com o trabalho analisar a taxa de prenhez em fêmeas bovinas leiteiras submetidas à inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Foram analisadas 3575 informações de protocolo de IATF em vacas leiteiras do arquivo zootécnico de 117 propriedades rurais distribuídos em 11 municípios do norte do estado de Minas Gerais nos anos de 2013 e 2014. Os animais com diagnóstico negativo ciclando ou em anestro foram submetidos ao protocolo de IATF, sendo inseminados 11 dias após a aplicação do dispositivo intravaginal (CIDR®). Os dados foram submetidos ao teste de qui-quadrado a 5% de significância (P<0,05), utilizando o procedimento PROC FREQ do programa Statistical Analyses System (SAS, 2000). Os resultados indicaram que os fatores categoria reprodutiva e produtiva, escore corporal (ECC), estrutura de ovário, reutilização de implantes CIDR®, habilidade do inseminador, aplicação da prostaglandina (PGF2a) e período do ano, foram significativos. Entretanto, a composição genética da vaca e o horário de inseminação não foram significativos p<0,05. A menor taxa de prenhez na IATF foi para as primíparas (47,22%). Os animais das categorias novilha e vaca em lactação sem bezerro foram as que tiveram maior taxa de prenhez (63,07% e 62,32%), respectivamente. Os animais com o maior escore corporal 3,5 e 3,0 apresentaram as maiores taxas de prenhez (65,57% e 62,10%). Quanto a estrutura de ovário, para os animais que apresentavam diâmetros de 5 a 8 mm (M) foi observado o maior índice de prenhez (63,03%). Os animais que utilizaram os dispositivos de segundo e terceiro uso foram os que tiveram maior taxa de prenhez, sendo observadas taxas similares (62,52% e 62,09%), respectivamente. O número de inseminações realizadas pelos inseminadores teve efeito significativo (P<0,05) sobre a taxa de prenhez, sendo que os inseminadores com maior número de vacas inseminadas (>100) obtiveram melhor desempenho. Quanto aos resultados de prenhez das inseminações realizadas na estação seca e chuvosa a maior taxa de prenhez foi observada naqueles animais inseminados no período da seca. Fatores como nutrição, categoria reprodutiva e produtiva, a estrutura de ovário, reutilização do implante, estação do ano e disponibilidade de qualificação de pessoal influenciaram positivamente o sucesso do uso desta biotécnica. Portanto, a biotécnica da IATF pode ser uma alternativa para melhorar os índices reprodutivos em rebanhos leiteiros na região do semi-arido mineiro.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1603
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