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Título: Características fisiológicas e controle do florescimento natural do abacaxizeiro com uso do tiossulfato de prata
Autor(es): Araújo, Virgínia Dutra de
Orientador(ra): Maia, Victor Martins
Membro(s) Banca: Aspiazú, Ignácio
Pegoraro, Rodinei Facco
Pereira, Marlon Cristian Toledo
Alves, Evander
Palavras-chave: Abacaxizeiro;Ananas comosus var. comosus;Fotossíntese;Tiossulfato de prata
Área: Engenharias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 30-Out-2013
Resumo: O abacaxizeiro apresenta características morfológicas e mecanismos fisiológicos que minimizam a perda e aumentam a eficiência do uso de água, apresenta fixação de gás carbônico durante a noite, permitindo fechar os estômatos durante o dia. Por outro lado o florescimento natural do abacaxizeiro é um processo indesejável. A ocorrência do florescimento natural pode ser reduzida ou eliminada com o uso de inibidores da ação do etileno. Em razão disso, foram conduzidos 2 ensaios sendo o primeiro relacionado as características do abacaxizeiro e o segundo relacionado a inibição do florescimento natural. O objetivo destes trabalhos conduzidos na Área Experimental da Universidade Estadual de Montes Claros, Campus de Janaúba, foi: analisar, no trabalho “I”, a taxa de assimilação fotossintética líquida (A), a concentração interna de CO2 (Ci), a eficiência de carboxilação (CE), a temperatura foliar (TF) e o rendimento quântico máximo do fotossistema II (Fv/Fm) utilizando-se um Analisador de Gases Infra-Vermelho (IRGA), com medições de hora em hora durante 24 horas ¹Comitê num período de 6 avaliações com intervalos de 7 dias, juntamente com o analisador TDR para acompanhar o estresse hídrico aplicado. No trabalho “II”, avaliar o efeito do tiossulfato de prata (STS) na inibição do florescimento natural do abacaxizeiro. Este ensaio foi montado no delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial 4 x 5, correspondendo a quatro cultivares de abacaxizeiro (‘IAC Fantástico’, ‘Pérola’, ‘MD2’ e ‘Vitória’) e cinco doses de tiossulfato de prata (0; 0,5; 1; 2 e 3 mmol L-1). Foram aplicados 50 mL da solução no interior da roseta foliar do abacaxizeiro com intervalo de 15 dias, nos meses de junho e julho. Concluiu-se respectivamente que o estresse hídrico proporcionou menores taxas de assimilação fotossintética líquida no período noturno. Houve absorção diurna de CO2. O estresse hídrico não causou danos irreversíveis na fase fotoquímica no estádio reprodutivo. As características foram avaliadas e os resultados mostraram que a aplicação de STS na roseta foliar não inibe a diferenciação floral do abacaxi, aumenta o diâmetro do fruto e a massa seca da folha ‘D’, reduz o pH da polpa e não afeta o crescimento do fruto.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1612
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