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Título: Termoterapia no manejo da antracnose e conservação pós-colheita da banana "Prata-Anã"
Autor(es): Fernandes, Martielle Batista
Orientador(ra): Mizobtusi, Edson Hiydu
Membro(s) Banca: Mizobtusi, Gisele Polete
Ribeiro, Regina Cássia Ferreira
Mota, Wagner Ferreira da
Palavras-chave: Colletotrichum musae;Musa spp.;Tratamento hidrotérmico;Banana Prata-Anã;Termoterapia
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 25-Fev-2014
Resumo: A termoterapia pode controlar diretamente os fitopatógenos ou ativar mecanismos de defesa dos frutos. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo avaliar o uso da termoterapia do manejo da antracnose e conservação pós-colheita da banana “Prata-Anã” produzida no Norte de Minas Gerais. Buquês de bananas foram atomizados com suspensão de esporos de Colletotrichum musae e imersos em água a 40, 44, 48, 52, e 56 °C durante 4, 8, 12 e 16 minutos. As testemunhas constituíram de frutos imersos em água a 20 °C com e sem inoculação do fungo. Os buquês foram armazenados a 25±1 °C e 80±5 % UR, analisados quanto à incidência e severidade de antracnose durante 15 dias, em intervalos de três dias, totalizando cinco avaliações. O delineamento utilizado foi DIC com fatorial 5 x 4x 5 +2. Os dados foram submetidos à analise de variância a ao teste de Scott-Kott (P < 0,05). As testemunhas foram submetidas ao teste Dunnett (P < 0,05). A avaliação da termoterapia associada ao controle químico foi realizada por meio da imersão dos frutos a 52 °C por 8 minutos. Parte dos frutos tratados foi pulverizada com fungicida Imazalil. Os tratamentos consistiram em frutos submetidos à termoterapia com e sem aplicação de fungicida, sendo as testemunhas os frutos sem a termoterapia com e sem aplicação do fungicida. Os frutos foram armazenados a 25±1 °C e 80±5 % UR em delineamento inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste F, sendo as testemunhas comparadas pelo teste de Dunnett (P<0,05). A avaliação das características físicas e químicas dos frutos tratados a 52 °C por 8 minutos e armazenados a 9, 11, 13 e 15 °C. As avaliações foram realizadas a cada cinco dias por 30 dias. O delineamento utilizado foi DIC com fatorial 4 x 6, sendo os dados submetidos à análise de variância e regressão. A termoterapia à temperatura de 52 °C por 8 minutos de imersão reduziu a severidade da doença. A associação termoterapia/tratamento químico foi eficiente no manejo de antracnose com redução da doença em 20,99 %. A utilização da termoterapia em banana “Prata-Anã” com uso de embalagem de polietileno de baixa densidade permitiu um período de 30 dias de armazenamento a 13 °C com adequado manutenção da firmeza, coloração, teores de sólidos solúveis, acidez e pH. A termoterapia aplicada na banana “Prata-Anã” em pós-colheita mostrou-se eficiente no manejo da antracnose e conservou as características físicas e químicas dos frutos.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1619
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