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Título: Métodos de detecção de infecção quiescente de Colletotrichum musae em banana "Prata Anã"
Autor(es): Salles, Bárbara Panicali Auler
Orientador(ra): Mizobtusi, Edson Hiydu
Membro(s) Banca: Ribeiro, Regina Cássia Ferreira
Sales, Nilza de Lima Pereira
Xavier, Adelica Aparecida
Palavras-chave: Antracnose;Frutos imaturos;Musa spp.;Banana Prata-Anã
Área: Ciencias Agrarias
Subárea: Agronomia
Data do documento: 28-Ago-2012
Resumo: A antracnose, causada pelo fungo quiescente Colletotrichum musae, é considerada a doença mais severa em condições pós-colheita encontrando-se distribuída em todas as áreas produtoras. Para a detecção de infecções quiescentes em frutos tropicais, algumas técnicas vêm sendo estudadas e utilizadas, visando á quantificação do nível de infecção sobre a superfície do fruto antes da maturação. O estudo teve como objetivo avaliar os métodos do etanol, paraquat e ethephon, em diferentes concentrações e idade de maturação dos frutos na detecção de infecções quiescentes de C. musae em banana “Prata-Anã”. Inicialmente avaliaram-se métodos em diferentes concentrações dos produtos em frutos imaturos, com 3 semanas antecedentes ao ponto de colheita comercial sendo: etanol nas concentrações: 40%; 50%; 60%; 70% e testemunhas ( sendo testemunha 1 frutos com 3 semanas antecedentes a colheita sem imersão em produto e testemunha 2 frutos no ponto de colheita comercial sem imersão em produto): paraquat nas concentrações 3 mL-1, 6 mL-1, 9 mL-1; 12 mL-1 e testemunhas( sendo testemunha 1 frutos com 3 semanas antecedentes à colheita sem imersão em produto e testemunha 2 frutos no ponto de colheita comercial sem imersão em produto) e ethephon nas concentrações 1,2 mL-1; 1,45 mL-1; 2,1 mL-1; 2,4 mL-1 i.a e testemunhas ( sendo testemunha 1 frutos com 3 semanas antecedentes à colheita sem imersão em produto e testemunha 2 frutos no ponto de colheita comercial sem imersão em produto). Posteriormente, analisou-se o efeito da idade de frutos imaturos com 2, 3, 4 e 5 semanas antes do ponto de colheita e frutos no ponto de colheita comercial sobre a eficiência dos métodos nas concentrações selecionadas: Etanol (40%); paraquat (3 mL -1) e ethephon (1,2 Ml-1 i.a). Em todos os experimentos, os frutos foram mantidos em câmara frigorifica a 25 0C ± 10 e 85% ± 5% de umidade relativa por 12 dias para os métodos do etanol e ethephon e 18 para o método do paraquat. A cada três dias, os frutos foram avaliados, de acordo com a incidência e severidade da doença. O método do etanol não é eficiente na detecção de infecções quiescentes em banana “Prata Anã” em qualquer idade dos frutos. A idade dos frutos que proporcionou uma maior incidência da doença foi a de 2 semanas antecedentes à colheita comercial quando submetidos ao método do ethephon na dose 1,2 Ml-1. Concluiu-se que o método do ethephon foi o mais adequado em detectar infecções quiescentes de C. musae, com antecedência de 15 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de antracnose.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1632
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