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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Anelito de-
dc.contributor.authorMoebus, Marcelo Nilo Narciso-
dc.date.accessioned2024-10-16T15:36:22Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1674-
dc.description.abstractFrom the hermeneutic phenomenology of Martin Heidegger, the text will attempt to show that Grande Sertão: Veredas, of Guimaraes Rosa, can be read as a mythopoetic experience of the human condition. Heidegger, in his “On Humanism”, 1946, shows that the language is not just a communication tool, but the "house of Being, the habitation of man." For him, the logical-scientific knowledge is incapable of understanding the Being in its most profound manifestation in the world, and the poetic language is the only one able to rescue the man from the "oblivion of Being." In his "On the way to language", 1959, he will put that "As one who speaks, the man is, man ... But there is still thinking what is called like this: the man". We believe that Grande Sertão: Veredas is the great Rosa’s attempt to “think” this issue, and that all the invention and language experience – marked by hybridity, the ambivalence, the dilution of borders – results of a Riobaldo propelled toward to fold and unfold human existence, "unhiding" a "human man" marked by fragmentation, by deep tear, by uncertainties. Anyway, what results is the "human man" crossing "Nonada". Finally, the sertão rosiano, as poetry, presents itself as the unveiling of the condition of man.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectRosa, João Guimarães, 1908-1967 – Grande Sertão Veredas – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectHeidegger, Martin, 1889-1976 – Filosofia - Literaturapt_BR
dc.subjectOntologia - Verdadept_BR
dc.titleGrande Sertão Veredas: o sertão como desvelamento da condição humanapt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaLinguistica, Letras e Artespt_BR
dc.subject.subareaLinguisticapt_BR
dc.description.resumoA partir da fenomenologia hermenêutica de Martin Heidegger, tentaremos mostrar que o Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, pode ser lido como uma experiência mitopoética da própria condição humana. Ora, para Heidegger, em sua Carta Sobre o Humanismo, de 1946, a linguagem não é apenas um instrumento de comunicação, mas a “casa do Ser, a habitação do homem”. Para ele, a linguagem poética, ao ultrapassar a dimensão do conhecimento lógico-científico, que é incapaz de compreender o Ser em sua mais profunda manifestação no mundo, é a única capaz de resgatar o homem do “esquecimento do Ser”. No seu “A caminho da linguagem”, de 1959, ele vai colocar que “Enquanto aquele que fala, o homem é: homem (...) Mas ainda resta pensar o que se chama assim: o homem”. Acreditamos que Grande Sertão é a grande tentativa rosiana de “pensar” essa questão, e que toda a invenção e experiência de linguagem - marcada pelo hibridismo, pela ambivalência, pela diluição de fronteiras – resultam de um Riobaldo impelido rumo às dobras e desdobras da existência humana, “des-ocultando” um “homem humano” marcado pela fragmentação, pelo profundo dilaceramento, pelas incertezas. Enfim, o que resulta é o “homem humano”, travessia “nonada”. E o sertão rosiano, enquanto obra poética, se apresenta como desvelamento da condição própria do homem.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-10-17T15:36:22Z-
dc.contributor.refereeScheibe, Fernando-
dc.contributor.refereeSilva, Rodrigo Guimarães-
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