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Título: Autoavaliação de desempenho dos estudantes de medicina: área de competência educação em saúde
Autor(es): Santos, Frantchesca Fripp dos
Orientador(ra): Costa, Simone de Melo
Membro(s) Banca: Caldeira, Antônio Prates
Savassi, Leonardo Cançado Monteiro
Pinho, Lucinéia de
Palavras-chave: Educação em saúde;Estudantes de medicina;Educação médica;Avaliação de desempenho profissional;Competência em informação;Competência profissional
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2019
Resumo: Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de medicina, publicadas no ano de 2014, descrevem as competências esperadas para o egresso nas áreas de Atenção a Saúde, Gestão em Saúde e Educação em Saúde. A elaboração dessas Diretrizes seguiu uma evolução cronológica nas discussões de Educação Médica e representam mais um marco nesta linha histórica. Objetivo: Investigar a autoavaliação de desempenho de estudantes de medicina na área de competência Educação em Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal analítico. A população investigada foi composta por estudantes dos dois últimos anos de quatro escolas médicas de Minas Gerais/Brasil. O instrumento de coleta de dados foi um questionário autoaplicado, que teve como base variáveis sociodemográficas e de percurso na graduação, além dos desempenhos sugeridos nas DCNs de 2014, na área de competência Educação em Saúde, fundamentada em três ações-chave: ‘Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva’; ‘Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento’ e; ‘Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de Novos Conhecimentos’. Os dados foram submetidos ao tratamento estatístico no Programa IBM SPSS versão 22.0. Realizou-se a análise descritiva pelo cálculo de frequências absolutas e proporções e, pela análise bivariada pelo teste Qui-quadrado de Pearson, considerando o nível de significância 5%. O teste associou desempenhos na área de Educação em Saúde com sexo, ano de graduação e avaliação da experiência na APS. Resultados: Participaram 524 estudantes, a maioria foi do sexo feminino (57,0%), apresentou idade entre 21 a 25 anos (66,9%), estava no último ano da graduação (65,3%), participou de alguma liga acadêmica (55,6%) e relatou uma experiência positiva no âmbito da APS (78,5%). Os estudantes avaliaram-se melhor nos desempenhos referentes ao aprendizado com as relações interprofissionais, identificação das próprias necessidades de aprendizagem e promoção de ações de educação em Saúde da Mulher. As piores autoavaliações foram para uso de sistemas de informação e adoção de metodologia científica na leitura crítica de artigos técnico-científicos. Foram associados à boa/ótima avaliação da experiência em APS os seguintes desempenhos: ‘apoio à produção de novos conhecimentos’; ‘construção e socialização de conhecimentos junto à comunidade’ e ‘promoção de ações de educação em Saúde da Mulher’. Nesse último desempenho, os estudantes do sexo feminino apresentaram uma maior frequência na autoavaliação boa/ótima (94,2%) que os homens (89,2%), p=0,039. ‘Adotar princípios da metodologia científica na leitura crítica de artigos técnico-científicos’ foi o pior desempenho avaliado pelos estudantes, sendo 9,1% ruim, 24,7% regular, 33,5% boa e 32,7% ótima autoavaliação. Conclusões: A associação de uma experiência positiva na APS com melhores autoavaliações em desempenhos da Educação em Saúde merece especial destaque. É válido ressaltar que os desempenhos melhor avaliados foram aqueles cujos componentes atitude e habilidade tem mais peso que o componente conhecimento: identificação das próprias necessidades de aprendizagem, aprendizado com as relações interprofissionais e promoção de ações educativas na linha de cuidado à saúde da mulher. Em contrapartida, as piores autoavaliações foram utilizar sistemas de informação e adotar princípios de metodologia científica na leitura crítica de artigos técnicocientíficos. Sugere-se, portanto, que a APS influencia positivamente a formação médica, não apenas no desenvolvimento de competências no nível coletivo, mas também habilidades para a prática médica no nível individual.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1678
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