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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPinho, Lucinéia de-
dc.contributor.authorBrasil, Carlos Henrique Guimarães-
dc.date.accessioned2024-10-16T21:02:36Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.unimontes.br/handle/1/1688-
dc.descriptionA transição demográfica no Brasil provoca mudanças nas características epidemiológicas, econômicas e sociais do país. O envelhecimento aumenta a vulnerabilidade a agravos e a demanda por assistência, com impacto sobre o sistema de saúde. Este estudo teve por objetivo analisar a autopercepção positiva de saúde dos idosos jovens e idosos longevos atendidos pelas equipes da Estratégia Saúde da Família em Montes Claros – MG. Trata-se de pesquisa transversal e analítica, realizada com os idosos cadastrados em equipes que funcionam como polos da Residência em Medicina de Família e Comunidade no município. À época, haviam 138 equipes das quais um terço pertencente aos polos. Adotou-se amostragem probabilística por conglomerado em dois estágios, com seleção de 4 equipes para coleta. Foram incluídos todos os idosos cadastrados para avaliação por entrevistas em domicílio, por avaliadores treinados, utilizando-se o instrumento BOMFAQ (Brazilian Older Americans Resources and Services Multidimensional Function Assessment Questionnaire). Em caso de recusa, era sorteado outro indivíduo em substituição. Foram compilados dados relativos a sexo, idade, escolaridade, renda, autopercepção de saúde, capacidade funcional, avaliação cognitiva, uso de medicações ou polifarmácia, e polipatologias. A descrição e análise os dados contemplou os estratos de idosos jovens e longevos. Os dados foram tabulados com a utilização do software IBM SPSS® versão 20.0 e submetidos à análise de regressão de Poisson. Participaram deste estudo 1750 idosos, sendo 81,15% de idosos jovens e 18,85% de longevos. A autopercepção positiva foi referida em 70,8% dos idosos. Foram associadas a autopercepção positiva de saúde entre os idosos jovens as variáveis: maior escolaridade (RP=1,28; p-valor=0,001), melhor renda familiar (RP=1,12; p-valor=0,030), enxergar bem (RP=1,13; p-valor=0,003), ter boa mastigação (RP=1,17; p-valor=0,026), ausência de insônia (RP=1,12; p-valor<0,001), ausência de polipatologias (RP=1,31; p-valor<0,001), não ser diabético (RP=1,14; p-valor=0,007), não ter quedas no último ano (RP=1,14; p-valor=0,001) e realizar prática regular de atividades físicas (RP=1,11; p-valor<0,001). Entre os idosos longevos houve associação com as variáveis ter boa mastigação (RP=1,41; p-valor=0,013), sono preservado (RP=1,42; p-valor<0,001) e realizar prática de atividades físicas (RP=1,24; p-valor=0,002). Houve prevalência elevada de autopercepção positiva de saúde entre os idosos, relacionada a diferentes fatores em cada estrato estudado. A diversidade de variáveis relacionadas a percepção de saúde nas faixas etárias e a heterogeneidade das características biopsicossociais e econômicas dentro da terceira idade apontam para a necessidade de estudos longitudinaispt_BR
dc.description.abstractThe demographic transition in Brazil causes changes in the epidemiological, economic and social characteristics of the country. Aging increases vulnerability to disease and the demand for care, with an impact on the health system. The objective of this study was to analyze the positive self-perception of health of young and longevous elderly people assisted by the teams of the Family Health Strategy in Montes Claros - MG. This is a cross-sectional and analytical research, conducted with the elderly registered in teams that function as poles of the Residence in Family and Community Medicine in the city. At the time, there were 138 teams of which one third belonged to the poles. Probabilistic sampling was adopted by conglomerate in two stages, with selection of 4 teams for collection. All elders registered for evaluation by home interviews, by trained evaluators, using the BOMFAQ (Brazilian Older Americans Resources and Services Multidimensional Function Assessment Questionnaire) instrument were included. In case of refusal, another individual was drawn in substitution. Data on gender, age, education, income, self-perception of health, functional capacity, cognitive evaluation, use of medications or polypharmacy, and polypathologies were compiled. The description and analysis of the data included the strata of young and longevous elderly. The data were tabulated using IBM SPSS® software version 20.0 and submitted to Poisson regression analysis. Seventeen hundred and fifty elderly people participated in this study, 81.15% of them young and 18.85% longevous. Positive self-perception was reported in 70.8% of the elderly. Positive self-perception of health among the young elderly was associated with variables: higher education (PR=1.28; pvalue=0.001), better family income (PR=1.12; p-value=0.030), good vision (PR=1.13; pvalue=0.003), good chewing (PR=1.17; p-value=0.026), absence of insomnia (PR=1.12; pvalue<0.001), absence of polypathologies (PR=1.31; p-value<0.001), not being diabetic (PR=1.14; p-value=0.007), not having falls in the last year (PR=1.14; p-value=0.001) and performing regular physical activities (PR=1.11; p-value<0.001). Among the longevous elderly, there was an association with the variables having good chewing (PR=1.41; pvalue=0.013), preserved sleep (PR=1.42; p-value<0.001) and performing physical activities (PR=1.24; p-value=0.002). There was a high prevalence of positive self-perception of health among the elderly, related to different factors in each stratum studied. The diversity of variables related to health perception in age groups and the heterogeneity of biopsychosocial and economic characteristics within the elderly point to the need for longitudinal studies.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAutopercepçãopt_BR
dc.subjectEnvelhecimentopt_BR
dc.subjectSaúde do idosopt_BR
dc.subjectCondições de saúdept_BR
dc.titleAutopercepção positiva de saúde entre idosos jovens e longevos e fatores associadospt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.subject.areaCiencias da Saudept_BR
dc.subject.subareaSaude Coletivapt_BR
dc.description.resumoA transição demográfica no Brasil provoca mudanças nas características epidemiológicas, econômicas e sociais do país. O envelhecimento aumenta a vulnerabilidade a agravos e a demanda por assistência, com impacto sobre o sistema de saúde. Este estudo teve por objetivo analisar a autopercepção positiva de saúde dos idosos jovens e idosos longevos atendidos pelas equipes da Estratégia Saúde da Família em Montes Claros – MG. Trata-se de pesquisa transversal e analítica, realizada com os idosos cadastrados em equipes que funcionam como polos da Residência em Medicina de Família e Comunidade no município. À época, haviam 138 equipes das quais um terço pertencente aos polos. Adotou-se amostragem probabilística por conglomerado em dois estágios, com seleção de 4 equipes para coleta. Foram incluídos todos os idosos cadastrados para avaliação por entrevistas em domicílio, por avaliadores treinados, utilizando-se o instrumento BOMFAQ (Brazilian Older Americans Resources and Services Multidimensional Function Assessment Questionnaire). Em caso de recusa, era sorteado outro indivíduo em substituição. Foram compilados dados relativos a sexo, idade, escolaridade, renda, autopercepção de saúde, capacidade funcional, avaliação cognitiva, uso de medicações ou polifarmácia, e polipatologias. A descrição e análise os dados contemplou os estratos de idosos jovens e longevos. Os dados foram tabulados com a utilização do software IBM SPSS® versão 20.0 e submetidos à análise de regressão de Poisson. Participaram deste estudo 1750 idosos, sendo 81,15% de idosos jovens e 18,85% de longevos. A autopercepção positiva foi referida em 70,8% dos idosos. Foram associadas a autopercepção positiva de saúde entre os idosos jovens as variáveis: maior escolaridade (RP=1,28; p-valor=0,001), melhor renda familiar (RP=1,12; p-valor=0,030), enxergar bem (RP=1,13; p-valor=0,003), ter boa mastigação (RP=1,17; p-valor=0,026), ausência de insônia (RP=1,12; p-valor<0,001), ausência de polipatologias (RP=1,31; p-valor<0,001), não ser diabético (RP=1,14; p-valor=0,007), não ter quedas no último ano (RP=1,14; p-valor=0,001) e realizar prática regular de atividades físicas (RP=1,11; p-valor<0,001). Entre os idosos longevos houve associação com as variáveis ter boa mastigação (RP=1,41; p-valor=0,013), sono preservado (RP=1,42; p-valor<0,001) e realizar prática de atividades físicas (RP=1,24; p-valor=0,002). Houve prevalência elevada de autopercepção positiva de saúde entre os idosos, relacionada a diferentes fatores em cada estrato estudado. A diversidade de variáveis relacionadas a percepção de saúde nas faixas etárias e a heterogeneidade das características biopsicossociais e econômicas dentro da terceira idade apontam para a necessidade de estudos longitudinais.pt_BR
dc.embargo.termsabertopt_BR
dc.embargo.lift2024-10-17T21:02:36Z-
dc.contributor.refereeBrito, Maria Fernanda Santos Figueiredo-
dc.contributor.refereeCosta, Simone de Melo-
dc.contributor.refereeSilva, Carla Silvana de Oliveira-
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