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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1812
Título: | Literatura, história e gênero : representações de Dona Beja no romance histórico A vida em flor de Dona Bêja |
Autor(es): | Nascimento, Vinícius Amarante |
Orientador(ra): | Almeida, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de |
Membro(s) Banca: | Rocha, Antônio Wagner Ribeiro, Fernanda Aparecida Oliveira, Élcio Lucas de |
Palavras-chave: | A vida em flor de dona Bêja - Vasconcelos, Agripa, 1900-1969. - Crítica e interpretação;Beja, Dona, 1800-1874;Mulheres na literatura;Mulheres – História;Literatura e história |
Área: | Linguistica, Letras e Artes |
Subárea: | Letras |
Data do documento: | 3-Fev-2023 |
Resumo: | Nesta pesquisa, buscou-se analisar, a partir do conceito de gênero, as representações literárias criadas por Agripa Vasconcelos em seu romance histórico A vida em flor de Dona Bêja (1957). Para a análise do romance, utilizou-se dos pressupostos metodológicos da pesquisa bibliográfica, procurando subsídios teóricos nos trabalhos de Roger Chartier, Sandra Pesavento, Joan Scott, Teresa de Lauretis, Antonio Candido, Constância Lima Duarte, entre outros. Dona Beja é uma personagem histórica que viveu em Minas Gerais no século XIX. Se, enquanto mulher histórica, Dona Beja teve uma vida similar à de outras tantas mulheres do período oitocentista, buscando auferir bens, criar as filhas e seguir os seguimentos religiosos, ao ser transportada para o campo literário no século XX por Agripa Vasconcelos, Dona Beja se torna um símbolo de beleza, passando a evocar as imagens da musa, madona, sedutora, da mulher fatal e principalmente da cortesã de luxo. A partir dos elementos históricos que compõem o enredo do romance de Agripa Vasconcelos, foi possível perceber o entrecruzamento entre Literatura e História, bem como observar a condição feminina no século XIX, marcada por desigualdades sociais. Escrevendo distante temporalmente do momento narrado, o romance de Agripa Vasconcelos é marcado pela convergência entre diferentes representações femininas, ora que rompem com um padrão de feminilidade do século XIX, em decorrência dos valores do presente do escritor, ora que reafirmam imagens conservadoras sobre a mulher. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1812 |
Aparece nas coleções: | Dissertações |
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