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Título: Comparação da fragilidade em idosos comunitários por faixa etária e instrumentos diferentes
Autor(es): Martins, Andréia Christiane Amâncio
Orientador(ra): Carneiro, Jair Almeida
Costa, Fernanda Marques da
Membro(s) Banca: Maia, Lucinana Colares
Costa, Geraldo Marques da
Dias, Orlene Veloso
Nascimento, Jairo Evangelista
Palavras-chave: Idosos;Idosos fragilizados;Cuidados primários de saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 25-Abr-2024
Resumo: O envelhecimento populacional ocorre de maneira acelerada na população mundial, especialmente no Brasil, e tem se transformado um grande desafio para o século atual. Este processo provocou o aumento considerável da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, tornando relevante o desenvolvimento de ações para a estratificação da fragilidade na pessoa idosa, sendo uma prioridade em saúde pública. O rastreamento e detecção da fragilidade em idosos podem ser realizados através de diversos instrumentos, entretanto, não existe consenso sobre a escolha de qual instrumento é o mais apropriado para ser utilizado por pesquisadores e clínicos, uma vez que não há, ainda, uma medida padrão universal para a fragilidade. O objetivo deste estudo é averiguar a fragilidade em idosos comunitários por faixa etária, por meio dos instrumentos Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE) e Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20) quanto ao grau de concordância e de correlação. Trata-se de um estudo transversal, aninhado a uma coorte de base populacional, de amostragem probabilística, por conglomerados e em dois estágios. O primeiro estágio considerou o setor censitário como unidade amostral; enquanto o segundo determinou o número de domicílios conforme a densidade populacional de indivíduos idosos. A estatística Kappa analisou o grau de concordância e o coeficiente de Pearson avaliou a correlação entre os instrumentos. Para este estudo foram alocados 394 idosos comunitários, tendo predomínio do sexo feminino (66,7%) e da faixa etária de 65 a 69 anos de idade (26,4%). A prevalência de fragilidade foi maior entre a faixa etária de 90 anos e mais, sendo de 44,4% tanto pelo IVCF-20 quanto pela EFE. Ao empregar a EFE houve uma prevalência maior da fragilidade nos idosos com faixa etária entre 60 e 79 anos e ligeiramente maior entre 85 e 89 anos em relação ao instrumento IVCF-20. A estatística Kappa revelou índice de concordância baixo (0,399) entre os instrumentos na faixa etária entre 65 e 69 anos, enquanto que na faixa etária igual ou maior que 90 anos houve uma forte concordância (Kappa 0,775). Os instrumentos IVCF-20 e EFE apresentaram forte concordância e demonstraram maior coerência na avaliação da fragilidade de idosos longevos. Conclui-se que os instrumentos IVCF-20 e a EFE apresentaram concordância e correlação positiva moderada a forte. Nas faixas etárias entre 80 a 85 anos e 90 anos e mais, a prevalência de fragilidade foi igual para ambos os instrumentos, o que demonstra a forte associação entre a fragilidade e a idade avançada. Dessa forma, é imprescindível que os profissionais de saúde tenham um olhar mais acurado, planejando suas ações e cuidados não apenas por grupo populacional, mas também por estratificação etária dentro dessa população.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1855
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