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Título: Rastreamento da fragilidade em pessoas idosas com Hipertensão Arterial Sistêmica por instrumentos diferentes
Autor(es): Barbosa, Samara Frantheisca Almeida
Orientador(ra): Costa, Fernanda Marques da
Carneiro, Jair Almeida
Membro(s) Banca: Martins, Tatiana Carvalho Reis
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Silva, Rosângela Ramos Veloso
Soares, Joanilva Ribeiro
Palavras-chave: Idosos - Saúde e higiene;Idosos fragilizados;Hipertensão;Vulnerabilidade em saúde
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2-Ago-2023
Resumo: O envelhecimento é um processo contínuo que gera mudanças complexas, graduais e inevitáveis, através de alterações da idade cronológica, variação na função física e cognitiva. Alinhado ao aumento da expectativa de vida, é crescente a prevalência de prejuízos funcionais e Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Este estudo teve por objetivo comparar o grau de concordância e de correlação dos instrumentos Edmonton Frail Scale (EFS) e Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20) em em pessoas idosas com hipertensão arterial sistêmica residentes na comunidade no município de Montes Claros, norte de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de estudo transversal, aninhado a uma coorte de base populacional e domiciliar. A amostra foi definida de forma aleatória, por conglomerados em duas etapas. A coleta de dados da linha de base, primeiro momento, ocorreu no domicílio do idoso entre maio e julho de 2013. O segundo momento, primeira onda do estudo, foi entre os meses de novembro de 2016 e fevereiro de 2017. Este estudo é um recorte da pesquisa maior e incluiu somente as pessoas idosas com HAS. Foram avaliadas características demográficas, sociais, econômicas e clínicas, além da fragilidade, que foi verificada através da EFS e com o IVCF-20. A estatística Kappa foi utilizada a fim de verificar a concordância entre os instrumentos EFS e IVCF-20, considerando a dicotomização da fragilidade da pessoa idosa comunitária (frágil e não frágil). A correlação entre os instrumentos foi avaliada por meio do coeficiente de Pearson, considerando os escores totais de cada um dos instrumentos EFS e IVCF-20. Foram determinados a sensibilidade, especificidade, valores preditivos. Participaram do estudo 281 pessoas idosas com hipertensão, a prevalência de fragilidade foi 31,3% pela EFS e 22,1% pelo IVCF-20. A estatística Kappa foi 0,604 e coeficiente de correlação de Pearson foi de 0,621 (p<0,001). A acurácia foi de 84,34% (boa acurácia). Verificou-se que os instrumentos EFS e IVCF-20 demonstraram concordância moderada, forte correlação positiva e boa acurácia, demonstrando semelhança entre os componentes dos instrumentos, embora tenha encontrado diferentes prevalências para fragilidade nas pessoas idosas com HAS. Estes achados ressaltam a necessidade de padronização do instrumento a ser utilizado na Atenção Primaria à Saúde (APS), pois, mesmo que possuam semelhanças, as prevalências diferentes interferem para direcionar a assistência no planejamento de ações de prevenção, proteção e recuperação, visando à manutenção da capacidade funcional durante o envelhecimento.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1868
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