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Título: Perfil de morbidade e fatores associados à fragilidade em pessoas idosas pós infecção pela COVID-19 no Norte de Minas Gerais
Autor(es): Jesus, Ely Carlos Pereira de
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Maia, Luciana Colares
Membro(s) Banca: Carneiro, Jair Almeida
Valle, Estevão Alves
Costa, Fernanda Marques da
Siqueira, Leila das Graças
Palavras-chave: Idosos - Saúde e higiene;Idosos - Doenças;Perfil Epidemiológico;COVID-19 (Doença);Pandemias
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2-Mai-2023
Resumo: O envelhecer da população mundial é considerado um dos principais eventos do século XXI e reflete-se em crescente carga de doenças sobrecarregando os sistemas de saúde, especialmente, tratando-se de condições crônico-degenerativas e seus agravos. Nesse contexto, destaca-se a Síndrome da Fragilidade, condição que pode acometer a população idosa, determinando maior vulnerabilidade clínico-funcional frente a possíveis agravos. Este estudo objetivou avaliar o perfil de morbidade e identificar os fatores associados à síndrome da fragilidade em idosos pós COVID-19, acompanhados no único Centro de Referência em Assistência à Saúde do Idoso (CRASI) localizado ao norte de Minas Gerais. Trata-se de um estudo exploratório, analítico, a partir de série de casos de pacientes idosos referenciados e assistidos no CRASI após registro de infecção pela COVID-19. O processo de amostragem foi por conveniência, mas não intencional, a partir da identificação e seleção sequencial dos idosos acometidos pela COVID-19, atendidos a partir da reabertura dos serviços do centro especializado, em maio de 2021. A coleta de dados incluiu um questionário socioeconômico e demográfico, o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20 e a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) para caracterização e avaliação das condições de saúde do grupo. Foram realizadas comparações entre as características do grupo a partir do teste qui-quadrado de Person. Para definição das variáveis associadas à síndrome da fragilidade, conduziu-se análise bivariada, seguida de análise múltipla, por meio da regressão logística binária, mantendo-se no modelo final apenas as variáveis associadas até o nível de 5%. Foram avaliados 204 idosos, com predomínio do sexo feminino (63,7%), faixa etária entre 60 a 79 anos (77,5%) e escolaridade entre um e quatro anos de estudos (64,7%). Observou-se uma maior proporção de mulheres com alguma limitação funcional. Adicionalmente, constatou-se maior proporção de polifarmácia no sexo feminino. A avaliação do grupo em relação ao estado de fragilidade revelou que 93 idosos (45,6%) foram classificados como robustos, 80 (39,2%) foram classificados como pré-frágeis e 31 (15,2%) foram classificados como frágeis. As variáveis associadas a maior fragilidade foram o comprometimento do exame mental (p=0,029), capacidade comprometida para realização de atividades de vida diária (p<0,001) e maior número de comorbidades (p=0,004). A síndrome da fragilidade no grupo avaliado esteve predominantemente associada à autonomia e independência dos idosos. Por conseguinte, ressalta-se a necessidade de uma coordenação do cuidado integrado ao idoso bem estabelecido e preparado para atender as demandas dos casos complexos pós-COVID-19.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1873
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