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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1874
Título: | Morbidade e fatores associados à longa permanência hospitalar e à displasia broncopulmonar em recém-nascidos prematuros acompanhados em ambulatório de alto risco |
Autor(es): | Diniz, Micheline Soares |
Orientador(ra): | Caldeira, Antônio Prates |
Membro(s) Banca: | Carvalho, Elaine Alvarenga de Almeida Martins, Eunice Francisca Gonçalves, Eduardo Diamantino, Taiza de Castro Cpsta |
Palavras-chave: | Recém-nascidos - Doenças;Prematuros - Doenças;Displasia broncopulmonar - Fatores de risco;Unidade de terapia intensiva neonatal |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 16-Mai-2023 |
Resumo: | O recém-nascido prematuro (RNPT) é aquele que nasce com menos de 37 semanas completas de idade gestacional. Quanto maior o grau de prematuridade, maiores são os riscos de intercorrências e de óbito para essas crianças, o que implica em períodos mais prolongados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN). É relevante conhecer mais profundamente esse grupo populacional para apoiar o desenvolvimento de estratégias de melhoria no cuidado. Este trabalho abordou o tema em dois estudos distintos. O primeiro objetivou caracterizar o perfil de morbidade hospitalar e identificar os fatores associados à longa permanência em UTIN para RNPT acompanhados em ambulatório de alto risco na cidade de Montes Claros (MG) e o segundo, objetivou identificar a incidência e os fatores associados à Displasia broncopulmonar (DBP) para o mesmo grupo. Ambos os estudos são oriundos de uma coorte retrospectiva com crianças egressas das UTIN do município de estudo e assistidas no ambulatório de seguimento de recém-nascidos de alto risco. A população do estudo foi constituída por recém-nascidos prematuros, admitidos no período de março de 2014 a julho de 2018, independente do peso ao nascer. Foram excluídas as crianças portadoras de malformações graves. A coleta de dados foi realizada a partir de formulário especialmente elaborado para o trabalho e conduzida por equipe treinada. A variável resposta para o primeiro estudo foi a longa permanência. Para definição dessa variável, o tempo de estadia na UTIN de todos os recém-nascidos avaliados foi distribuído em quartis, definindo-se como longa permanência o tempo de estadia constante no último quartil. As variáveis associadas à longa permanência foram definidas a partir de análise bivariada, sendo que as variáveis associadas até o nível de 20% (p<0,20), foram analisadas de forma conjunta por meio da regressão logística binária, assumindo-se um nível de significância de 5% (p<0,05) para o modelo final, com registro das respectivas Odds Ratio e intervalos de confiança de 95%. A variável resposta para o segundo estudo foi o registro de DBP, seguindo se o mesmo processo de análise do primeiro estudo. Participaram do estudo 293 recém nascidos. A maior parte do grupo era composto por prematuros moderados, com idade gestacional de 32 a 36 semanas e 6 dias (n=148; 50,5%). A permanência em UTIN para o grupo avaliado variou de três a 347 dias, com mediana de 37 dias e 76 recém-nascidos (25,9%) permaneceram por período igual ou superior a 63 dias, tempo definido como longa permanência. Após análise múltipla as variáveis: idade gestacional (p<0,001), o peso ao nascimento (p<0,001), sepse tardia (p<0,001) e enterocolite necrosante (p<0,036) mantiveram associação estatisticamente significante com a longa permanência. Em relação à DBP, as variáveis associadas após análise múltipla foram idade gestacional (p<0,001), o peso ao nascimento (p<0,003), e a sepse tardia (p<0,004). Os resultados destacam a necessidade de maior vigilância aos cuidados pré-natais e o acompanhamento seguro da gestação, no sentido de evitar o parto prematuro, além da necessidade de maior vigilância aos mecanismos de controle de infecção hospitalar nas UTIN. |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1874 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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