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Título: Avaliação da frequência de lesões orais, distúrbios olfativos e gustativos e xerostomia em pacientes portadores da COVID-19 e oligodontia no espectro clínico das síndromes genéticas
Autor(es): Castilho, Natália Lopes
Orientador(ra): Martelli Júnior, Hercílio
Martelli, Daniella Reis Barbosa
Membro(s) Banca: Souza, Fabrício Tinôco Alvim de
Andrade, Mariléia Chaves
Machado, Renato Assis
Palavras-chave: COVID-19 (Doença);Funções sensoriais;Xerostomia;Oligodontia;Síndromes genéticas;Revisões sistemáticas
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 1-Dez-2023
Resumo: Este estudo se propõe a investigar as manifestações de lesões orais, distúrbios sensoriais em pacientes diagnosticados com COVID-19. Paralelamente, será realizada uma revisão sistemática para explorar a presença e o impacto da oligodontia dentro do espectro das síndromes genéticas. O primeiro estudo desta dissertação teve como objetivo avaliar as manifestações da COVID-19, com ênfase nas alterações orais, olfativas e gustativas, xerostomia. Realizou-se um estudo transversal e observacional. Todos os pacientes foram diagnosticados por ensaio de transcrição reversa de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) e considerados com sintomas leves, de acordo com o último protocolo conjunto da Organização Mundial da Saúde. Os pacientes foram avaliados em um Serviço de Referência para COVID 19 em Minas Gerais, Brasil. Para cada paciente, foi realizada uma análise clínica da cavidade oral no 2º e 7º dias. Foram estudados 414 pacientes, os quais 139 apresentavam pelo menos uma das condições estudadas em que as mais prevalentes foram lesões orais (19,1%), seguidas de distúrbios gustatórios (18,1%), xerostomia e disfunção olfatória (14,2%). Dentre as lesões orais, havia uma miscelânea de localização anatômica e apresentação clínica. A ocorrência envolvendo lábios e língua representou 49 lesões orais, sendo as de maior prevalência, respectivamente, ulcerações (64,5%), candidíase (10,1%) e eritema ou placas vermelhas (8,8%). Cinquenta pacientes foram a óbito. Observou-se, portanto, que as alterações bucais observadas estiveram presentes em um percentual expressivo. No entanto, não se pode concluir que sejam diretamente causadas pelo SARS-CoV-2. Este estudo representou, até o momento, a maior série de casos de lesões bucais em pacientes brasileiros com COVID-19. O segundo estudo teve como objetivo descrever síndromes que apresentam oligodontia no espectro clínico. Foi realizada uma busca utilizando PubMed, Scopus, Lilacs, Web of Science, Livivo e EMBASE, utilizando termos-chave relevantes para as questões de pesquisa e complementada por uma busca na literatura cinza no Google Schoolar e ProQuest. Essa revisão sistemática foi conduzida para as diretrizes da lista de verificação PRISMA 2020. A revisão sistemática identificou diferentes tipos de síndromes em 84 estudos. A principal síndrome relacionada foi a displasia ectodérmica hipoidrótica, sendo diagnosticada em 21 estudos. Outras síndromes foram relacionadas em 4, síndrome de Ellis-van Creveld, síndrome óculo-fácio-cardio-dental e síndrome de Axenfeld Rieger, e síndrome de Witkop foram relacionadas em 5 estudos, respectivamente, síndrome de Ellis-van Creveld, síndrome óculo-fácio-cardio-dental e síndrome de Witkop. O modo de herança ligado ao X foi o mais relatado em 14 estudos, seguido pelo modo de herança autossômico dominante relatado em 11 estudos. Embora a displasia dérmica ecto-hidrótica seja a síndrome mais relatada na literatura com manifestações clínicas de oligodontia, outras síndromes foram observadas.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1880
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