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Título: Prevalência de sintomas depressivos em pacientes com doença de Parkinson
Autor(es): Santos, Daniela Pereira
Orientador(ra): Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Vale, Thiago Cardoso
Andrade, João Marcus Oliveira
Rodrigues Neto, João Felício
Maia, Luciana Colares
Palavras-chave: Doença de Parkinson;Depressão;Inventário de Beck;Escala de Hamilton
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 10-Dez-2024
Resumo: A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum. E, apesar de ser tradicionalmente definida como um distúrbio do movimento, a DP também está associada a uma variedade de sintomas não motores (SNM) que atingem praticamente todos os pacientes. A depressão é um dos SNM mais importantes na DP e exerce um impacto enorme na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. A prevalência da depressão na DP varia amplamente entre os estudos o que justifica a importância da sua caracterização nos diferentes grupos populacionais. O presente estudo objetivou analisar a prevalência de sintomas depressivos e os fatores associados em pacientes com DP atendidos em uma clínica de neurologia especializada no atendimento de pacientes com DP no norte de Minas Gerais. Não houve cálculo amostral, com o intuito de avaliar todos os pacientes elegíveis entre julho de 2023 e julho de 2024. Os seguintes instrumentos de avaliação foram aplicados: um questionário para a coleta de dados clínicos e sociodemográficos, a parte III motora da Escala Unificada de Avaliação da DP (UPDRS), o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e a Escala de Depressão de Hamilton (EDH). Foram realizadas análises bivariadas seguidas de análises múltiplas por regressão de Poisson, com estimador robusto, a partir de um modelo hieraquizado. Foram avaliados 82 pacientes com idade entre 34 e 87 anos e identificou-se que que 38 (46,3%) e 43 (52,4%) dos pacientes apresentam sintomas depressivos segundo o IDB e a EDH, respectivamente. Observa se que ser do sexo feminino, ter baixa renda, possuir escores elevados na escala UPDRS e já ter sido diagnosticado com depressão antes do diagnóstico de DP esteve significativamente associado à presença de sintomas depressivos por meio do IDB e da EDH. Além disso, o tempo de diagnóstico também esteve significativamente associado à presença de sintomas depressivos através da EDH. Registrou-se uma elevada proporção de pacientes com sintomas depressivos segundo ambas as escalas avaliadas. As variáveis associadas aos sintomas depressivos são consoantes com a literatura e destacam um perfil de pacientes a serem mais criteriosamente avaliados pelos profissionais de saúde, considerando que a depressão é reconhecida como um fator crucial na qualidade de vida relacionada à saúde e podem impactar a capacidade funcional, a função cognitiva e o bem-estar do paciente e dos cuidadores.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1891
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