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Título: Escorpionismo em crianças e adolescentes do Norte de Minas Gerais: aspectos epidemiológicos e clínicos associados aos casos graves
Autor(es): Ornelas, Yanca Curty Ribeiro Christof
Orientador(ra): Popoff, Daniela Araújo Veloso
Rocha, Josiane Santos Brant
Membro(s) Banca: Barbosa, Luiza Auguta Rosa Rossi
Freitas, Ronilson Ferreira
Gonçalves, Eduardo
Martelli, Daniella Reis Barbosa
Palavras-chave: Escorpiões - Veneno;Mordeduras e picadas;Crianças - Acidentes;Adolescentes - Cuidados médicos;Emergências toxicológicas;Pediatria;Epidemiologia;Montes Claros (MG)
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 29-Set-2022
Resumo: Introdução: O escorpionismo figura entre os mais importantes acidentes com animais peçonhentos em crianças, sobretudo em países tropicais e com urbanização precária, favorecendo a proliferação dos escorpiões. Objetivo: Analisar a associação entre fatores epidemiológicos e clínicos à gravidade dos acidentes escorpiônicos em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo transversal retrospectivo, com abordagem quantitativa, analisando prontuários clínicos de 648 pacientes de zero a doze anos. A variável-desfecho foi a gravidade do escorpionismo (graves e não graves) e as variáveis independentes incluíram características demográficas da população, aspectos clínicos e epidemiológicos do evento. Para identificar fatores associados à gravidade do acidente realizou-se análises bivariadas pelo teste de Qui-Quadrado de Pearson. As variáveis com significância de 25% (p<0,25) foram incluídos na análise multivariada de Poisson. Resultados: Foram 34,7% de casos graves. Predomínio de crianças do sexo feminino, menores de três anos, de cor de pele não branca, provenientes da zona urbana e de Montes claros. A maioria dos acidentes ocorreu antes das 17h, em membros inferiores e recebeu atendimento com mais de 1h. Presença de sequelas (RP=1,75; IC95%= 1,00-3,05) e admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (RP=2,45; IC95%=1,23-4,88) foram associados aos casos graves. A picada em membros inferiores apresentou uma redução de prevalência (RP= 0,76; IC95%= 0,62-2,94) para o resultado de acidentes graves. Conclusão: O perfil epidemiológico apresentou-se como a maioria das picadas ocorridas até às 17h, com tempo de atendimento maior que 1h e a picada em membros inferiores associada à redução da prevalência. O perfil clínico apresentou uma associação da internação em UTI e do uso de aminas vasoativas com a gravidade. Dada a importância epidemiológica e clínica do escorpionismo em crianças, fazem-se necessárias medidas de esclarecimento da população para prevenir os acidentes e melhorar o prognóstico deste evento.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1920
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