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Título: Prevalência do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica e fatores associados em agentes comunitários de saúde
Autor(es): Sapori, Isabela Nepomuceno
Orientador(ra): Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Pinho, Lucinéia de
Silva, Rosângela Ramos Veloso
Membro(s) Banca: Carneiro, Jair Almeida
Barbosa, Isabelle Arruda
Costa, Fernanda Marques
Rocha, Josiane Santos Brant
Palavras-chave: Hipertrigliceridemia;Agentes comunitários de saúde;Trabalhadores - Saúde;Sistema cardiovascular - Doenças;Obesidade
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 2022
Resumo: Evidências crescentes sugerem que a combinação dos fatores circunferência de cintura e triglicérides alterados seria capaz de detectar a presença da tríade metabólica aterogênica em indivíduos e, como consequência, poderia ser utilizada como variável de risco cardiovascular. Dessa forma, o fenótipo cintura hipertrigliceridêmica pode tornar a avaliação do risco cardiovascular dos agentes comunitários de saúde uma abordagem prática, viável, de menor custo, principalmente na atenção básica dos serviços de saúde do país. O estudo teve como objetivo estimar a prevalência do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica em agentes comunitários de saúde e identificar fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e analítico realizado com 675 agentes comunitários de saúde atuantes nas 135 unidades da Estratégia de Saúde da Família do município de Montes Claros-MG, entre agosto e outubro de 2018. A avaliação do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica foi considerada a partir das medidas da circunferência de cintura e do triglicérides dos participantes. O estilo de vida foi avaliado através dos questionários “Estilo de Vida Fantástico” e do Questionário Internacional de Atividade Física. As variáveis sociodemográficas de formação e ocupacionais, autoavaliação da saúde e consumo de bebida alcóolica foram avaliadas por meio de questionários estruturados e específicos. Para verificar a associação entre o fenótipo cintura hipertrigliceridêmica e variáveis sociodemográficas, ocupacionais, estilo de vida e condições de saúde, utilizou-se o teste Qui-quadrado. As variáveis que apresentaram nível descritivo (valor-p) até 0,25 foram selecionadas para a análise múltipla. Na análise múltipla, utilizou-se o Modelo de Regressão de Poisson, com variância robusta, no qual utilizou-se o método backward para ajustar o modelo. Foram estimadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas, com intervalo de 95% de confiança, para as variáveis que permaneceram no modelo múltiplo. A qualidade de ajuste do modelo foi avaliada por meio do teste Deviance, ao nível de 0,05. Participaram do estudo 675 agentes comunitários de saúde, com predominância do sexo feminino, idade superior a 36 anos, que estudaram até o ensino fundamental, situação conjugal com companheiro, renda familiar de até dois salários mínimos, tempo de profissão menor ou igual a seis anos, carga horária de trabalho semanal de 40 horas, com vínculo empregatício de contratado ou celetista, sem outro emprego e que acompanhavam até cento e vinte famílias. Na análise múltipla, observou-se associação entre o fenótipo e as variáveis: sexo masculino (RP= 1,53 IC95% -1,14 – 2,06), idade superior a 36 anos (RP= 2,80 IC95% 1,88 – 4,15), consumo de refrigerante maior ou igual a 5 dias/semana (RP=1,54 IC95% 1,02 – 2,33), consumo de bebida alcóolica (RP=1,48 IC95% 1,14 – 1,92), estilo de vida regular/ precisa melhorar (RP=1,71 IC95% 1,08 – 2,72) e autoavaliação ruim/ muito ruim da saúde (RP=1,71 IC95% 1,14 – 2,56). Verificou-se a prevalência do fenótipo em um quarto da população estudada. Características sociodemográficas, estilo de vida e condições de saúde estiveram associadas à variável desfecho.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1923
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