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Título: Queixas em gestantes assistidas na atenção primária à saúde
Autor(es): Nepomuceno, Marcela Oliveira
Orientador(ra): Silva, Rosângela Ramos Veloso
Silveira, Marise Fagundes
Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo
Membro(s) Banca: Pinho, Lucineia de
Barbosa, Luiza Augusta Rosa Rossi
Haikal, Desiree Sant´Ana
Dias, Orlene Veloso
Pena, Geórgia das Graças
Palavras-chave: Grávidas;Cuidados primários de saúde;Gravidez - Complicações e sequelas;Família – Levantamentos;Montes Claros (MG).
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 28-Jul-2022
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo investigar as queixas em gestantes assistidas na Atenção Primária à Saúde da cidade de Montes Claros – Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, analítico, realizado com 1279 gestantes. Utilizou-se questionário que contemplou variáveis socioeconômicas, ocupacionais, obstétricas, comportamentais, condições de saúde, sociais e emocionais. Foram avaliadas 29 queixas gestacionais relativas a alterações do sono, cardiovasculares, cutâneas, gastrointestinais, geniturinárias, mamárias, musculoesqueléticas, neurológicas, respiratórias e fraqueza/tontura/desmaio, por meio de confirmações sintomatológicas com opções de respostas sim e não. Foram estimadas as prevalências das queixas, com seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Foi também estimado o número médio de queixas segundo fatores socioeconômicos, ocupacionais, obstétricos, comportamentais, sociais, emocionais e relacionados a condições de saúde. Adotou-se o modelo binomial negativo para estimar a taxa média do número de queixas segundo os fatores investigados. Das gestantes avaliadas a maior parte estava na faixa etária dos 21 aos 30 anos, informaram ter um companheiro e haviam cursado o ensino médio. Observou-se que 44,4% das pesquisadas relataram possuir renda familiar abaixo de um salário mínimo mensal, 56,4% eram donas de casa, faziam bico ou não exerciam qualquer ocupação profissional e 49,2% tinham dois filhos ou mais. O sobrepeso foi verificado em 28,1% das gestantes e 16,6 % apresentaram presença de sintomas de estresse. Os resultados evidenciaram prevalências de 76,2% de náuseas, 72,7% de dor de cabeça, 71,6% de alterações do sono, 70,6% de lombalgia, 68,0% de pirose, 63,2% de vômitos, 56,2% de mastalgia e 54,1% de tontura entre as gestantes. O número de queixas variou de 0 a 29, com média de 12,5, sendo que 75,0% das gestantes investigadas apresentaram até 16 queixas. Na análise múltipla foi constatado que a média do número de queixas entre as gestantes que estavam no 3º trimestre gestacional foi 1,26 vezes (IC95% 1,09- 1,46) àquela observada entre as que estavam no 1º trimestre. Verificou-se, também, que o número médio de queixas entre as gestantes com sintomas de estresse foi 1,24 vezes (IC95% 1,09-1,48) quando comparadas com as que não tinham sintomas de estresse. Conclui-se que as queixas gestacionais apresentaram elevadas prevalências e o número de queixas associaram ao terceiro trimestre gestacional e ao estresse nas gestantes.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1926
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