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https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1928
Título: | Piora da fragilidade em idosos hipertensos comunitários e fatores associados: um estudo longitudinal |
Autor(es): | Soares, Marianne Silva |
Orientador(ra): | Costa, Fernanda Marques da Carneiro, Jair Almeida |
Membro(s) Banca: | Holzmann, Ana Paula Ferreira Araújo, Diego Dias de Brito, Maria Fernanda Santos Figueiredo Magalhães, Tatiana Almeida de |
Palavras-chave: | Idosos - Saúde e higiene;Hipertensão;Cuidados primários de saúde;Montes Claros (MG) |
Área: | Ciencias da Saude |
Subárea: | Saude Coletiva |
Data do documento: | 28-Jul-2022 |
Resumo: | Introdução: A Fragilidade constitui um processo amplo e dinâmico, que envolve aspectos fisiológicos e psicossociais. É uma síndrome importante que deve ser avaliada e estudada na população idosa. Objetivo: Avaliar longitudinalmente a fragilidade e seu comportamento; identificar os fatores associados à transição para piores níveis de fragilidade em pessoas idosas com hipertensão arterial residentes na comunidade. Método: trata-se de um estudo quantitativo, longitudinal prospectivo e analítico. Realizado em idosos com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica que residem na comunidade, na região urbana do município de Montes Claros, Minas Gerais. A amostragem foi probabilística, por conglomerados em duas etapas. A coleta de dados ocorreu no domicílio dos idosos em dois momentos, o primeiro entre maio e julho de 2013, linha de base; e o segundo momento, considerado primeira onda do estudo, ocorreu entre os meses de novembro de 2016 e fevereiro de 2017, um período médio de 42 meses de acompanhamento. Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas e clínico-assistenciais. A fragilidade foi mensurada pela Escala de Fragilidade de Edmonton. Na análise utilizou-se a regressão de Poisson com variância robusta para obter as razões de prevalência brutas e ajustadas. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros. Resultados: Participaram do estudo 281 idosos, 23,1% apresentaram piora do seu estado de fragilidade na primeira onda em relação ao estágio avaliado no ano base. A prevalência de fragilidade foi de 38,0% no ano base e 31,2% na primeira onda. A piora da fragilidade foi associada à autopercepção negativa da saúde, à polifarmácia e à internação nos últimos 12 meses. Conclusões: Um contingente importante de idosos apresentou piora da fragilidade. Ações direcionadas a melhora do indicador de autopercepção de saúde, além de cuidados com uso excessivo de medicamentos e atenção específica para idosos que necessitam de internação podem ajudar a amenizar a transição para piores níveis de fragilidade. Considerações finais: O conhecimento dos fatores associados à piora da fragilidade em idosos hipertensos permite que intervenções em saúde possam ser desenvolvidas na população idosa. Durante o desenvolvimento deste trabalho, houve a oportunidade de ter a devolutiva para a população idosa, através de ações em saúde e mídia produzida (pitch). |
URI: | https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1928 |
Aparece nas coleções: | Teses e Dissertações |
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