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Título: Prevalência e fatores associados ao sobrepeso e obesidade em agentes comunitários de saúde do norte de Minas Gerais na pandemia da COVID-19
Autor(es): Pereira, Rozimery Maria de Jesus
Orientador(ra): Silva, Rosângela Ramos Veloso
Araújo, Diego Dias de
Pinho, Lucinéia de
Membro(s) Banca: Lopes, Joanilva Ribeiro
Dias, Orlene Veloso
Reis, Tatiana Carvalho
Carneiro, Jair Almeida
Palavras-chave: Agentes comunitários de saúde;Trabalhadores - Saúde e higiene;Estilo de vida;Obesidade;COVID-19, Pandemia de, 2020-
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 14-Jul-2022
Resumo: Na atenção básica em saúde, o agente comunitário de saúde é um profissional fundamental. Esse trabalhador possui inúmeras atribuições laborais e pode sofrer mudanças no estilo de vida, como a alimentação inadequada e a prática insuficiente de atividade física, que interferem no estado de saúde, provocando, por exemplo, sobrepeso e obesidade. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade em agentes comunitários de saúde do norte de Minas Gerais na pandemia da COVID-19 e os fatores a ela associados. Trata-se de um estudo transversal, analítico, realizado com 1220 agentes comunitários de saúde de 36 municípios da região Norte do estado de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário eletrônico contendo varáveis de perfil sociodemográfico; dados ocupacionais, hábitos e condições de saúde e variáveis antropométricas. Na análise de dados, foi utilizada a Regressão de Poisson, adotando-se nível de significância de 5%. Quanto ao perfil profissional, 66,9 % dos ACS possuíam até 10 anos de serviço nesta função, 60,6 % são Contratados-Celetistas / Celetistas / Prestadores. Em relação aos hábitos e condições de saúde durante a pandemia, 58,6 % declararam o estado de saúde Muito bom/Bom; 67,8 % não pertencem a nenhum grupo de risco da COVID-19, 47,5 % não se automedicaram; 65,2 % não consumiram bebida alcoólica. Os resultados evidenciaram que a prevalência de obesidade entre os ACS foi de 24,8 %; 38,1 % encontravam-se com sobrepeso, e 37,1%, eutróficos. Apresentaram maior chance de sobrepeso os ACS com idade de 26 anos ou mais (OR=2,66), pertencentes ao grupo de risco da COVID-19 (OR=1,38); que na pandemia aumentou o peso corporal (OR=1,87); que durante a pandemia manteve a prática de atividade física 3 dias ou mais (OR=1,48). Quanto à obesidade, apresentaram maior chance os ACS do sexo feminino (OR=1,68), com idade entre 26 e 40 anos (OR= 2,36), cujo estado de saúde na pandemia classificou-se como Regular/Ruim (OR=1,42); aqueles que pertenciam ao grupo de risco da COVID-19 (OR=4,17), os que consumiram bebida alcoólica na pandemia (OR= 1,70) e entre os que tiveram aumento de peso corporal na pandemia (OR=3,16). Os resultados evidenciaram elevada prevalência de sobrepeso e obesidade entre os agentes comunitários de saúde na pandemia da COVID-19, que está associada a fatores internos e externos relativos a características sociodemográficas, hábitos e condições de saúde.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1929
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