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Título: Prevalência e fatores associados à multimorbidade em idosos comunitários
Autor(es): Gusmão, Maria Suely Fernandes
Orientador(ra): Carneiro, Jair Almeida
Costa, Fernanda Marques da
Membro(s) Banca: Brito, Maria Fernanda S. Figueiredo
Magalhães, Tatiana Almeida de
Dias, Orlene Veloso
Siqueira, Leila das Graças
Palavras-chave: Envelhecimento - Prevenção;Idosos - Doenças;Doenças crônicas;Epidemiologia
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 18-Jul-2022
Resumo: O envelhecimento populacional proporciona o aumento da multimorbidade em idosos, condição considerada como um problema de saúde pública. A multimorbidade pode ser definida como a presença de duas ou mais, tal como três ou mais condições crônicas acometendo o mesmo indivíduo. O presente trabalho teve por objetivo estimar a prevalência e analisar os fatores associados à multimorbidade em idosos comunitários. Este estudo faz parte de um amplo projeto “Fragilidade em idosos: estudo longitudinal” iniciado em 2013. Trata-se de estudo transversal, de caráter analítico e domiciliar, aninhado a uma coorte longitudinal de base populacional, com abordagem quantitativa, realizado em Monte Claros, um município localizado ao norte de Minas Gerais, Brasil. O processo de amostragem foi probabilística, por conglomerados, em dois estágios. No primeiro, utilizou-se como unidade amostral o setor censitário. No segundo, definiu-se o número de domicílios segundo a densidade populacional de indivíduos com idade ≥ 60 anos. A primeira coleta de dados aconteceu em 2013 (linha base), teve a participação de 685 idosos comunitários residentes na zona urbana da cidade. Visando dar continuidade à investigação, após 42 meses da primeira coleta, ocorreu a segunda coleta denominada “primeira onda” entre os meses de novembro de 2016 e fevereiro de 2017. Ocorreram perdas de idosos entre a primeira e segunda coleta, totalizando uma amostra de 394 idosos na segunda coleta de dados, amostra da presente pesquisa. Os fatores associados à multimorbidade foram identificados por análise múltipla de regressão de Poisson com variância robusta. O ponto de corte no número das doenças crônicas não transmissíveis de forma simultânea em um mesmo indivíduo promoveu diferenciação na prevalência e nos fatores associados neste estudo. A prevalência de multimorbidade em idosos, considerando duas ou mais e três ou mais doenças crônicas foi 67,8% e 43,4%, respectivamente. Após análise múltipla, as variáveis que se mantiveram estatisticamente associadas à multimorbidade em idosos comunitários com duas ou mais, assim como com três ou mais doenças crônicas acumuladas foram o sexo feminino, a fragilidade e a realização de consulta médica nos últimos 12 meses. Por outro lado, autopercepção de saúde ruim esteve associado a multimorbidade com duas ou mais doenças crônicas, enquanto não possuir plano de saúde particular foi associada a multimorbidade com três ou mais doenças crônicas. O conhecimento dessas condições pode auxiliar nas ações de promoção, prevenção e vigilância em saúde de idosos comunitários.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1932
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