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Título: Prevalência de osteoporose em idosos e fatores associados
Autor(es): Colares, Thomaz de Figueiredo Braga
Orientador(ra): Rossi-Barbosa, Luiza Augusta Rosa
Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Valle, Estevão Alves
Carneiro, Jair Almeida
Custódio, Michelle Aparecida Ribeiro Borges
Maia, Luciana Colares
Palavras-chave: Osteoporose;Geriatria;Idoso;Sistema Único de Saúde - SUS
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 23-Set-2021
Resumo: A osteoporose é uma doença esquelética que predispõe o indivíduo a quedas e fraturas. É caraterizada por uma redução na massa óssea, provocando incapacidade funcional. Com o envelhecimento progressivo da população a osteoporose tornou-se um problema de saúde pública mundial e sua alta prevalência deve-se ao aumento da expectativa de vida e às mudanças de hábitos humanos. Esta pesquisa teve como objetivos estimar a prevalência de osteoporose em idosos e identificar os fatores associados, desenvolver uma cartilha educacional para a Atenção Primária em Saúde, uma palestra a acadêmicos do curso de medicina e produção de um Podcast sobre osteoporose e sua abordagem, na visão do médico geriatra. Trata-se de um estudo transversal, de caráter analítico, com coleta de dados em prontuários médicos de idosos cadastrados no Centro de Referência em Atenção à Saúde dos Idosos – CRASI (Centro Mais Vida), na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais e, que realizaram exame de densitometria óssea (DO) nos anos de 2017 e 2018. Foram avaliados aspectos sociodemográficos, índice de massa corporal (IMC), hábitos de vida e condições de saúde/doença. Utilizou a análise bivariada por meio do teste qui-quadrado de Pearson para investigar a associação entre osteoporose (variável desfecho) e as variáveis independentes e aquelas significantes até o nível de 20% (p≤ 0,20) foram selecionadas para análise de regressão múltipla de Poisson com variância robusta e obtidas as razões de prevalências (RP) e seus respectivos Intervalos de Confiança de 95%. Para o modelo final foram mantidas apenas as variáveis com nível de significância estatística de 5% (p < 0,05). Foram avaliados dados de 433 idosos, com idade entre 65 e 108 anos, média de 77,8 anos. Houve um predomínio da faixa etária < 80 anos (63,8%), do sexo feminino (79,2%), escolaridade até 4 anos (83,0%), sobrepeso (44,5%), sedentarismo (71,1%), hipertensão arterial sistêmica (HAS) (84,7%). O presente estudo registrou uma elevada prevalência de osteoporose (48,5%). No modelo final estiveram associados, o sexo feminino (RP: 1,547 / IC: 1,361-2,597), idade acima de 80 anos (RP: 1,880 / IC: 1,291-1,853) e o IMC baixo peso (RP 1,234 / IC: 1,019- 1,495) e, como fator protetor, o sobrepeso (RP: 0,523 / IC: 0,408-0,669). Com base nos dados apresentados no presente estudo verificou-se ser importante dar suporte à população vulnerável a este problema de saúde por ser passível de prevenção e tratamento de baixo custo. Pesquisas populacionais devem ser realizadas para rastreio com intuito de obter um diagnóstico precoce a fim de reduzir as consequências deste agravo.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1939
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