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Título: Avaliação do risco cardiovascular em mulheres climatéricas assistidas na Estratégia Saúde da Família
Autor(es): Guerra, Kelma Dayana de Oliveira Silva
Orientador(ra): Popoff, Daniela Araújo Veloso
Rocha, Josiane Santos Brant
Caldeira, Antônio Prates
Membro(s) Banca: Martelli, Daniela Reis Barbosa
Oliveira, Lanuza Borges
Pinho, Lucinéia de
Dángelis, Carlos Eduardo Mendes
Palavras-chave: Climatério;Risco cardiovascular;Estratégia Saúde da Família
Área: Ciencias da Saude
Subárea: Saude Coletiva
Data do documento: 8-Jun-2021
Resumo: Este estudo avaliou o risco cardiovascular e fatores associados em mulheres climatéricas, através de abordagem quantitativa, transversal e analítica. Amostragem probabilística foi selecionada a partir de conglomerados e posteriormente por seleção aleatória. Variáveis foram investigadas por questionários estruturados e pré-testados que incluíram características sociodemográficas, hábitos de vida, medidas antropométricas, fatores clínico-obstétricos e através do Escore de Risco Global de Framingham. A amostra final contou com 874 mulheres de 40 a 65 anos assistidas na Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros/MG, Brasil. Foi realizada análise descritiva exploratória dos dados, com distribuição de frequência das variáveis do estudo. Em seguida, análises bivariadas buscaram associações entre as variáveis independentes e o risco para doenças cardiovasculares, com uso do teste qui-quadrado, sendo selecionadas, para a análise multivariada, as variáveis associadas até o nível de 20% (p ≤ 0,20). Na fase analítica ajustada, regressão de Poisson com variância robusta permitiu obtenção das razões de prevalências (RP) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), sendo adotado, para o modelo final, o nível de significância de 5% (p < 0,05). Revelaram-se como fatores de risco cardiovascular não ter companheiro na situação conjugal (RP=1,13;IC=1,02-1,26;p=0,020), não trabalhar fora de casa (RP=1,16;IC=1,03-1,31;p=0,014), ter escolaridade até o ensino fundamental (RP=1,20;IC=1,07-1,34;p=0,001), fumar (RP=1,28;IC= 1,11-1,49;p=0,001), ser hipertensa (RP=1,65;IC=1,45-1,88;p<0,001), apresentar síndrome metabólica (RP=1,65;IC=1,45- 1,88;p<0,001), estar na pós-menopausa (RP=1,30;IC=1,16-1,44;p<0,001) e ter relação cintura-quadril alterada (RP=1,22;IC=1,06-1,41;p=0,005). Boa percepção do estado de saúde (RP=0,86;IC=0,76-0,97;p=0,019) foi considerado fator protetor. Neste estudo, a maioria das mulheres climatéricas apresentou risco para doença cardiovascular, com aumento da prevalência em mulheres na pós-menopausa. A transição menopausal, associada a mudanças hormonais, hábitos de vida não saudáveis, à desinformação, além de fatores clínicos e obstétricos, mostrou-se prejudicial à saúde cardiovascular. Esses achados alertam para a necessidade da avaliação dos principais fatores de risco para se instituir medidas preventivas nessa fase.
URI: https://repositorio.unimontes.br/handle/1/1986
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